Já vem de longe a prática de utilizar motos no cinema, mesmo quer não sejam elas as principais personagens. São incontáveis os filmes em que as motos acabam por ter um papel de destaque e é vulgar que os construtores invistam muito dinheiro nesta forma de promoção dos seus produtos.
Por outro lado, a moto é, por excelência, um símbolo de liberdade, mas também pode ser de diversão, rebeldia, paixão ou qualquer outro sentimento. Na prática, consegue adaptar-se a praticamente todos os contextos em que a Sétima Arte tem a capacidade de nos fazer sonhar.
Na tetralogia de filmes Matrix, as motos acabam por ter sempre uma presença mais ou menos ativa, mas que ajuda decisivamente a ficarmos “pegados” ao grande ecrã, nomeadamente em Matrix II.
Fruto, em boa medida, da genialidade das irmãs Wachowski mostra um mundo distópico, distante, em que as máquinas (Inteligência Artificial) criam um mundo artificial (Matrix) onde os humanos estão inseridos e apenas um conjunto restrito de pessoas consegue sobreviver fora do mundo cibernético e sempre com medo de serem apanhadas na teia.
Com um leque de excelentes atores, há obviamente que destacar Keenu Reaves (a personagem principal, Neo), que é, no mundo real, um apaixonado por motos; Carrie-Anne Moss (Trinity/Tiffany, que faz várias cenas aos comandos de motos) e Laurence Fishburne (Morpheus).
Vamos agora uma pequena viagem por cada um dos filmes. Apesar da ação dos filmes não seguir necessariamente a sua ordem cronológica, optou-se por esta por uma questão de coerência.
Veja também Keanu Reeves: Coleção de motos de sonho