Esta semana abordamos uma marca ainda jovem, mas de enorme sucesso, que faz parte do grupo gigante QianJiang, de seu nome Keeway e o modelo RKS 125 em particular.
O perfil de utilizador e a história do Ricardo Lopes, seu utilizador diário, são muito interessantes, diferentes do habitual e até motivantes.
Fala-nos de ti e da tua experiência no mundo das motos…
Desde os meus 15/16 anos que o bichinho das motos impera. Inicialmente com a mítica Yamaha DT LC 50, a qual me acompanhou durante alguns anos na adolescência. Aos 21 anos tive a minha primeira Honda CBR 600 e tive consciência que, a continuar, não iria ver o sol nascer todos os dias… Assim, fiz uma pausa das motos até aos 35 anos, altura em que regressei às CBR´s e novamente com uma 600, evoluindo mais tarde para uma 1000RR.
Que tipo de motociclista és?
Hoje em dia com a paternidade e o peso da consciência, a moto é unicamente um meio de transporte, rápido, cómodo e económico. Com uma 125 cc mesmo que se pretenda alguma aventura de maior, as limitações são bastantes. Esse facto até nos dá tempo para “apreciar” não só asneiras de muitos motociclistas bem como de automobilistas. Tento respeitar velocidades e as regras de trânsito, mas admito que não fico parado em filas.
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Porquê esta moto em particular? O que mais e menos gostas nela?
Esta moto está na família há quatro anos, sendo inicialmente do meu irmão mais novo (18 anos) que revelou ter “queda” literalmente para as motos, pois as mazelas que ela apresenta, são marcas do “uso e idas ao chão”. Estando eu sem moto, e a precisar de um meio de transporte, a KEEWAY RKS 125 cc cumpre na perfeição as necessidades que. Diga-se de passagem, faz todos os dias Seixal-Lisboa/Lisboa-Seixal sem se negar. Bastante económica e ágil, tem um bom compromisso na relação preço/qualidade/manutenção.
Prevês sucessora? Qual?
As motos estarão sempre presentes na minha vida, muito provavelmente irei optar em breve por uma montada com mais cilindrada, uma Honda Hornet 600 ou uma YAMAHA MT-07, pois os poucos quilómetros que ainda faço de autoestrada, tornam-se maçadores na KEEWAY.
Que conselhos dás a quem anda de moto? E a quem não anda?
Nestes mais de 25 anos em que ando de moto, muitos foram os que vi partir cedo demais, muitas vezes fruto da irresponsabilidade inerente à idade. Não é vergonha nenhuma ter 44 anos e andar numa 125 cc.
Nós os motociclistas temos de ser mais respeitadores das regras de trânsito, apreciar mais o prazer que é andar de moto e respeitar com quem connosco partilha a via. Para quem nunca teve uma única experiência motociclística, o meu único conselho e pedido é, nunca se esqueçam o seguinte: em cima da moto, vai um filho de alguém, um pai de alguém, um marido de alguém.