Depois de ter estado em recuperação cerca de um mês, Miguel Oliveira regressou à ação este fim de semana no GP de Itália (entre 09 e 11 de junho), para um dos circuitos mais exigentes do Campeonato: Mugello.
Depois de ter sido declarado apto para o Grand Prix de Itália, na véspera do primeiro dia de ação na região da Toscânia, em Mugello, o piloto da CryptoData RNF MotoGP Team arrancou o primeiro dia do fim de semana com sensações mistas, depois de ter estado várias semanas sem se sentar na sua Aprilia RS-GP.
Referiu Miguel Oliveira: Esta sexta-feira foi um dia de sensações mistas em cima do minha moto. Sabia que não podia ter uma grande expectativa, depois de cinco semanas com o tipo de lesão no ombro que tive. Ainda assim, consegui ser bastante competitivo, pelo número de voltas rápidas que consegui fazer e por conseguir rodar a um segundo do grupo da frente. Naturalmente que não é onde quero andar, mas é sem dúvida o tipo de ajuste que temos de fazer.
Apesar de ainda sentir dor no seu ombro, Oliveira serrou os ‘dentes’ para fazer ambas as sessões de treinos completas na sexta-feira, tendo conseguido uma melhoria significativa nos seus tempos de uma sessão para a outra, com uns impressionantes 1s348. Completou o dia na 20ª posição.
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No sábado, Miguel Oliveira continuou a lutar para se adaptar e gerir com bravura a sua lesão. Conseguiu qualificar-se em P18, para largar da 6ª linha da grelha de partida para a ‘sprint race’ do dia. Depois de um bom arranque, conseguiu recuperar rapidamente duas posições e fixar-se em P15 ao fim da primeira volta. Embora com vento forte, o piloto da Charneca de Caparica conseguiu reivindicar P13 e chegou mesmo, na volta quatro, a rodar em P11. Passou a bandeira de xadrez num seguro P12.
O meu ombro estava a dar sinais e notei alguma perda de força e resistência no final. Lutei muito para virar a moto da esquerda para a direita e foi nesta gestão que perdi mais tempo. Mas já é, sem dúvida, uma grande vitória o facto de estar a correr e estou feliz por isso, e por sentir que consigo aumentar a velocidade de dia para dia, concluiu o piloto português.