O Moto GP da Áustria foi mais um fim-de-semana de loucos, neste que está a ser um dos campeonatos mais estranhos dos últimos anos.
Na prova de Moto 2, uma queda aparatosa obrigou a estender a bandeira vermelha, até porque podia ter acontecido uma tragédia. Em Moto GP também. Uma queda que envolveu Franco Morbidelli e Johan Zarco colocou em risco Valentino Rossi e Viñales, que iam literalmente levando com as motos em cima. Também aqui foi necessária outra partida.
Quanto a Miguel Oliveira, que não tinha feito uma qualificação fantástica, arrancou do 11º lugar e desde cedo passou para a frente na corrida. Antes da interrupção andou pelo quinto lugar.
Na segunda corrida, depois da bandeira vermelha, o piloto português estava no sexto lugar, de forma a tentar uma vaga no pódio, quando um incidente com o Pol Espargaró, uma manobra idêntica à que havia feito na República Checa, acabou por levar o piloto português a cair em plena curva. Sem culpa nenhuma, Miguel Oliveira viu-se fora da prova “tirado” por um colega da marca e não escondeu a frustração ao esbracejar furiosamente logo depois de cair.
Entretanto, com tantos acontecimentos, a vitória acabou por sorrir a Andrea Dovizioso, piloto que já está desempregado para a próxima época, porque a Ducati não conta com ele. Ironia das ironias, Dovizioso ganha a corrida e continua a lutar pelo título mundial.
A segunda posição foi para Joan Mir da Suzuki e o terceiro lugar para o australiano da Ducati, Jack Miller.