A mini-moto mais simbólica da Honda foi “reinventada” para os dias de hoje, com um estilo fortemente inspirado no modelo original, mas complementado por sistemas modernos como uma forquilha USD na frente, dois amortecedores atrás, painel de instrumentos LCD, travões ABS com IMU e iluminação integral de LEDs. O seu motor de 125 cc e refrigeração por ar debita uma potência de 6,9 kW (9,5CV) com consumos de 1,49 l/100 km (67 km/l); o peso em ordem de marcha é de apenas 107 kg.
O modelo chegará ao mercado nacional no próximo mês de julho e o preço recomendado de venda ao publico será anunciado oportunamente
A Honda Monkey é, talvez, mais conhecida a nível mundial como um ícone simbólico da década de 70 do século passado, mas a sua primeira aparição ao público foi, na realidade, em 1961.
Originalmente desenvolvida como um brinquedo para crianças de 49 cm³ para o parque de diversões Tama Tech em Tóquio, este modelo tornou-se logo tão popular que foi desenvolvida uma versão homologada para a estrada, inicialmente exportada para a América e para a Europa em 1963 e que vinha com um depósito cromado e distinto, um guiador que se podia dobrar e rodas de 5 polegadas e montagem rígida.
Na senda do sucesso da moderna MSX125, que veio satisfazer o desejo por uma moto versátil e de tamanho reduzido para os centros urbanos, é chegada a altura do renascimento e do regresso da Monkey, um modelo que foi actualizado para a vida nas cidades do século 21.
O depósito reluzente tem capacidade para 5,6 litros de combustível e está pintado na mesma cor do quadro, do braço oscilante e dos amortecedores traseiros e é o ponto forte em termos visuais deste modelo, exibindo com orgulho o logótipo histórico 3D Old Wing da Honda.
Os dois guarda-lamas da Monkey em aço cromado e montados em posição alta – juntamente com a protecção de escape característica, os espelhos retrovisores de formato circular e o guiador alto – prestam todos homenagem ao modelo original.
No que respeita à motorização e mantendo-se fiel às suas origens, a Monkey está equipada com uma unidade monocilíndrica horizontal de 125 cm³ e uma árvore de cames à cabeça (SOHC); a sua construção simples é, no entanto, muito robusta e esta unidade está preparada para oferecer excelentes performances no trânsito das cidades.
A refrigeração é feita pela passagem do ar e as medidas do diâmetro e do curso são de, respectivamente, 52,4 x 57,9 mm; a relação de compressão é de 9,3 : 1 e o sistema de alimentação de combustível é o famoso sistema PGM-FI, permitindo ao motor debitar uma potência de 6,9 kW às 7.000 rpm e um binário de 11 N·m às 5.250 rpm. A caixa de velocidades tem 4 mudanças e o motor exibe consumos reduzidos, apenas 1,49 l/100 km (67 km/l).