Em jeito de preparação para o virar de ano (e de década…) e a merecer um brinde especial, a confirmação de Chaves como ponto de chegada do 22.º Portugal de Lés-a-Lés marca o regresso a uma cidade histórica que já acolheu a grande maratona mototurística.
Estávamos em 2003 e a importante Aquae Flaviae do tempo dos romanos foi palco de momento marcante num evento que ganhava dimensão e se impunha em definitivo entre os motociclistas nacionais. Depois de quatro edições em que a travessia do mapa continental foi feita ao longo de 24 horas ‘non-stop’, foi ano de mudança de vulto com criação de novo figurino da aventura lançada pela Federação de Motociclismo de Portugal, com duas etapas de 12 horas. Segurança acrescida para um pelotão que crescia a olhos vistos, mas também a possibilidade de apreciar verdadeiramente as paisagens do centro do País, anteriormente percorridas durante a noite.
Agora, em 2020, e já com uma configuração diferenciada, contando com Passeio de Abertura e três etapas para poder chegar aos pontos mais recônditos e belos de Portugal, a 22.ª edição do Lés-a-Lés vai terminar em Chaves, com a proteção das muralhas do altaneiro castelo flaviense, no dia 13 de junho, sábado, depois de percorridos cerca de 1000 quilómetros desde Lagos.
Calendário que permitirá aproveitar dois feriados nacionais, com o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas (10 de junho) a poder ser utilizado para a viagem até Lagos, desfrutando ainda do Passeio de Abertura depois de efetuadas as Verificações Técnicas e Documentais, enquanto no dia seguinte, 11 de junho, será celebrado o Corpo de Deus, permitindo assim realizar o Lés-a-Lés com apenas um dia de férias: sexta-feira, 12 de junho.
Benesse que poderá ser aproveitada a partir de 9 de fevereiro, dia em que arrancarão as inscrições para o 22.º Portugal de Lés-a-Lés logo após a cerimónia de Apresentação Oficial que acontecerá no Centro do País, em local a confirmar brevemente e onde serão desvendados mais pormenores da grande aventura.
Que, depois de uma edição junto ao litoral, terá trajeto tranquilo pelo interior do País, com passagem (e paragens) pelo Alentejo e Beira Alta. E, como sempre, longe das autoestradas, SCUT’s, IP ou IC, optando pelas mais pitorescas estradas nacionais e municipais que é onde mora a aventura da descoberta.