António Maio completou mais uma etapa do 47º Rali Dakar, desta feita a terceira, que decorreu entre Bisha e Al Henakiyah. Foi mais uma complexa jornada onde ao longo dos 327 quilómetros cronometrados que compunham o percurso predominaram os pisos com muita pedra.
Uma vez mais o piloto inscrito pelo Franco Sport Yamaha Racing Team viu-se confrontado com a enorme dureza que caracteriza esta competição e que coloca à prova a sua destreza para ultrapassar as enormes dificuldades que foram surgindo ao longo de toda a especial.
“Esta etapa foi complicada. Após uma ligação de 150 km fizemos 320 de especial metade dela em pedra e foi muito difícil. Era uma etapa muito perigosa. Apanhei muito pó e perdi algum tempo no início do dia devido a um erro de navegação. Tive ainda um pequeno percalço porque reparei que não tinha o tampão do depósito de gasolina e pensei que tinha perdido a gasolina toda.
No entanto, era o cabo da conexão dos depósitos que estava desligado. Consegui resolver a situação e terminei mais uma especial. No final fizemos mais 350 km de ligação com um frio tremendo.
Safou-me um casaco emprestado por um árabe que me permitiu acalmar um bocado o frio”, referiu António Maio que, aos comandos de uma Yamaha WR450 Rally, efetuou o percurso em 4h09m36s e ocupa agora o 28º lugar da classificação geral sendo o 17º da Classificação Rally GP.
Amanhã disputa-se entre Al Henakiyah e Alula, na Arábia Saudita, a quarta etapa do Rali Dakar 2025. Serão cumpridos 588 km dos quais 415 serão cronometrados. A quarta especial marca o início da jornada maratona onde ao final do dia os pilotos terão apenas uma hora e meia para trabalhar nas suas máquinas. Será mais um complexo desafio que os concorrentes terão de enfrentar.
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