Mais um membro da Geração Morangos com Açúcar
São inúmeros os atores e atrizes que já passaram pelas nossas crónicas e em que a popular série teve um papel importante na vida e carreira profissional. Casos de Pedro Teixeira, Tiago Teotónio Pereira, Luís Esparteiro e Ana Marta Ferreira são alguns exemplos que são exemplos de caras conhecidas que são também motociclistas na vida real.
Quando participou na 2ª Série de verão (2005) de Morangos com Açúcar Alexandre já era adulto. Tinha cerca de 30 anos e uma carreira muito focado primeiro na informática, depois em modelo e grande dedicação ao desporto e não apenas ligada à representação, em que começara na novela Nunca Digas Adeus (2001-2002) ao lado de Lídia Franco e Tozé Martinho.
Em Morangos com Açúcar ele é Dinis e participa num total de 85 episódios sendo que esta popular série ajudou a expandir a sua carreira na televisão, mas ao longo dos anos temos encontrado Alexandre em muitos outros papéis e não apenas em novelas, mas também no teatro ou em campanhas publicitárias, incluindo para a marca Yamaha, da qual tem sido embaixador.
Novelas como o Último Beijo (2002-2003), Queridas Feras (2003-2004), Lua Vermelha (2010-2012), o sitcom Novos Malucos do Riso (2009), o programa/jogo Salve-se quem puder (2009) ou o desafio Dança Comigo (2007, quarto episódio) mostram bem o talento e a capacidade de adaptação do ator.
E as motos?
Contado pelo próprio, as motos não chegaram muito cedo à vida do jovem Alexandre. Ao contrário de muitas pessoas da sua geração que ansiavam pelos 16 anos para ter a Licença Camarária, isso não sucedeu neste caso, até porque não havia tradição familiar no mundo das motos e as mesmas nem sequer eram vistas com bons olhos, embora o sonho de uma 50 cc estivesse bem vivo.
Por outro lado, vivendo numa grande cidade como Lisboa, há sempre mais transportes disponíveis e a nossa mobilidade não fica tão condicionada como quem vive em meios mais pequenos em que as distâncias acabam por ser maiores e a oferta menor.
Só mesmo depois de atingir a maioridade e ao decidir obter a Carta de Condução é que Alexandre decidiu também pela categoria de motociclos e ainda bem que o fez! Mais tarde a aquisição de uma moto acabou por ser uma necessidade, ou seja, a melhor forma para se poder deslocar com rapidez de um lado para outro no trânsito caótico de Lisboa e arredores.
Consta que a sua primeira moto foi uma Yamaha XTZ 660 Ténéré. Uma moto de perfil aventureiro e herdeira de uma longa linhagem de motos que venceu o Paris-Dakar várias vezes e ajudou a cimentar o nome da marca japonesa.
É também a partir daí que começa a sua estreita ligação à marca nipónica sendo que mesmo hoje é comum ser convidado pela marca para testar os vários modelos, seja uma scooter, uma desportiva ou uma trail. Alexandre é suficientemente versátil para se adaptar e apreciar qualquer moto, como ele próprio mostra frequentemente nas suas redes sociais.
Apesar de assumir que ainda não teve oportunidade de fazer nenhuma daquelas grandes viagens com que muitos de nós sonham e que faz parte da nossa Bucket List há pelo menos um evento anual a que Alexandre da Silva não consegue resistir e, ano após ano, costuma marcar presença, tal como outras caras conhecidas que por aqui já apresentámos, caso de Vítor Norte ou Miguel Tiago.
Referimo-nos obviamente à grande aventura motociclística que é o Portugal-de-Lés, organizado pela FMP. Já fez tantas participações e em várias diferentes motos que começa a ser uma espécie de presença indispensável no evento, aproveitando sempre a oportunidade para conhecer um pouco mais do nosso magnífico país.
As responsabilidades da paternidade e a moto
Alexandre assume-se como um motociclista de uso diário e consciente, que não descura o uso do equipamento, mas reconhece que os riscos de acidente, mesmo que por culpa alheia, são elevados e que todo o cuidado acaba por ser pouco.
A esse respeito foi o próprio, numa entrevista à Revista Caras em 2015, que o nascimento da filha Jade o tornara ainda mais cauteloso no uso da moto, ponderando ainda mais os riscos e adotando uma condução mais defensiva e atenta.
Esta é uma postura responsável, até porque quando a família cresce, também as responsabilidades familiares aumentam da mesma forma e faz todo o sentido ter ainda mais cuidado, o que não deve ser razão para, simplesmente, deixar as motos. Nem tanto ao mar, nem tanto à terra!
Hoje a filha Jade já tem 12 anos e não sabemos se anda de moto com o pai. Mas era uma ideia gira, até porque fazer coisas em comum com os filhos é uma forma de estreitar relações e criar laços mais fortes e as motos costumam ajudar nisso!
Para a semana temos nova crónica e voltamos novamente a alguém que liga as motos, mas agora com o mundo do desporto, mais precisamente o futebol, sendo também muito popular. Quem será?