Mário Patrão apresentou esta quarta-feira no edifício do Crédito Agrícola, seu principal patrocinador, aquela que vai ser a sua sexta participação no Dakar e a segunda que irá disputar integrado na equipa oficial da KTM e aos comandos de uma das sete 450 Rally que o construtor austríaco preparou para esta 40.ª edição da mítica maratona de todo-o-terreno que arranca a 6 de janeiro.
“Neste momento o trabalho está feito. Foi um ano duro, árduo. Fizemos o possível para estar nas melhores condições e penso que estão reunidas boas condições. Temos bons patrocinadores connosco e estou confiante de que posso fazer um bom resultado. O melhor resultado até ao momento é um 13.º lugar conquistado em 2016. O objetivo deste ano passa por melhorar essa classificação. Sabemos que o Dakar é uma prova dura, são 14 dias de corrida, muitas horas em cima da mota, pelo que estamos conscientes da dificuldade do que nos espera”, salienta o piloto português que mais título conquistou no todo-o-terreno nacional.
“Vamos inseridos numa estrutura de fábrica que ganhou 15 vezes seguidas. O objetivo principal coletivo é renovar o título, é conseguir ganhar novamente o Dakar. Eu estarei lá para ajudar no que me for solicitado. Comigo levo os patrocinadores portugueses, quem me tem apoiado, pois sem eles não seria possível chegar até aqui. Não foi fácil conseguir enquadrar os patrocinadores na estrutura, mas eles vão estar comigo numa das melhores equipas do mundo. Vamos tentar fazer tudo bem e tentar vencer o Dakar a nível coletivo enquanto a nível particular quero tentar superar o resultado de 2016”, explica Mário Patrão.
“Começamos este Dakar com cinco dias de areia, que vão ser cinco dias muito duros, extremamente desgastantes. Por isso, vamos entrar com calma. Recordo-me que em 2013 quando o Dakar também se iniciou no Peru, tivemos muita dificuldade nas etapas iniciais. Claro que agora já sei o que me espera e vou com alguma cautela, porque não quero cometer erros. Quero sair do Peru com o melhor resultado possível, com a mota nas melhores condições e na melhor condição física. Para cumprir com esse objetivo é preciso a máquina estar boa e o piloto não apresentar sinais de fadiga ou lesões. Se eu conseguir fazer isso, o resultado será bom”, rematou.