A Baja Portalegre 2024, penúltima prova do Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno, disputada este fim de semana, foi marcada por condições meteorológicas adversas, com muita chuva e lama, evocando as lendárias edições iniciais da competição. Dividida em duas etapas, os pilotos enfrentaram três especiais: um prólogo de 3,5 km, uma prova de 71 km e uma última de 300 km, num total de mais de 370 km cronometrados. A Equipa Bianchi Prata Honda destacou-se entre os 21 pilotos que partiram, com 19 deles a concluir a prova.
Tomás Dias foi o piloto mais rápido da equipa na classe TT2, conseguindo o 5º lugar da classificação geral e o 3º da sua classe. João Duarte, por sua vez, esteve em excelente forma na classe TT1, terminando em 2º lugar, após uma queda nos momentos finais que lhe custou a vitória por menos de 20 segundos. Gustavo Gaudêncio, que também esteve entre os primeiros cinco classificados da geral, viu-se prejudicado por um problema elétrico causado pela quantidade de água no percurso, o que o impediu de manter a sua posição de destaque.
Rui Ferreira “Panda”, piloto da Ribafio, terminou a prova com um 7º lugar na classe TT3 e o 9º nos veteranos, mantendo um ritmo seguro e sem arriscar demasiado. O veterano Nuno Almeida, que voltou às competições após 17 anos, foi 14º na classe TT1 e 5º nos veteranos. Já João Miranda, que competiu na classe TT2, terminou em 20º da geral e 4º nos veteranos, enquanto André Saramago e Sergio Marcelino, que participaram na categoria Hobby, também completaram a prova com sucesso.
A Baja Portalegre não foi só sobre os pilotos principais da equipa. Na MINI BAJA, destinada aos mais jovens, Martim Mateus conquistou o 1º lugar da sua classe, destacando-se pela consistência ao longo da prova. Outros pilotos da equipa, como Christophe Lajouanie, que teve que abandonar devido a problemas mecânicos, já tinham assegurado o título de Campeão Nacional de Todo-o-Terreno na classe Veteranos antes da prova.
O chefe da equipa, Pedro Bianchi Prata, comentou o desempenho geral da equipa, elogiando o esforço de todos os envolvidos. “Foi um Portalegre muito duro, tanto para os pilotos quanto para as motos e todo o staff. Infelizmente, nem todos chegaram ao final, mas com 21 pilotos à partida e 19 à chegada, considero que o balanço é positivo. Vamos continuar a trabalhar para estar ainda melhor preparados na próxima edição.”
A próxima prova da equipa será a Baja do Oeste, de 8 a 10 de novembro.
Mais informações sobre a Baja Portalegre 500 podem ser consultadas em www.bajaportalegre500.com.