São sete as marcas representadas oficialmente e, pelo menos, 12 candidatos à vitória. O Dakar 2022 quer ser um dos mais equilibrados e emocionantes nas motos. Se a expetativa é o duelo entre a Honda e a KTM, que tem marcado as últimas edições, outros construtores querem intrometer-se na luta.
A KTM roubou à Honda o campeão do Dakar 2021, Kevin Benavides. O argentivo acaboup or ter um ano difícil, com algumas lesões, mas está pronto para defender o número 1.
A seu lado surgem outros vencedores da prova, como Toby Prive, que também teve problemas físicos, e Mathias Walkner. Já a armada vermelha conta com Ricky Brabec (melhor em 2019), o espanhol Joan Barreda e os chilenos Jose Ignacio Cornejo e Pablo Quintanilla.
Marca pertencente à KTM, a Husqvarna reforçou-se com a revelação da edição passada: o norte-americano Skyler Howes, quinto com uma KTM privada. Também conta com o francês Xavier de Soultrait e com Luciano Benavides, irmão de Kevin. A Gas Gas passa a contar com o australiano Daniel Sanders (que se estreou ano passado como piloto Junior da KTM) e o britânico Sam Sunderland.
A Yamaha conta o francês Adrien van Beveren, o ex-piloto de motocross Andrew Short e ainda com Ross Branch do Zimbabué. Com uma estrutura mais modesta, mas com motos fiáveis, a francesa Sherco conta com o espanhol Lorenzo Santolino, o português Rui Gonçalves e ainda o indiano Harith Veettil.
A Hero perdeu um dos seus pilotos, o argentino Franco Caimi por lesão e o português Joaquim Rodrigues é o principal representante da equipa que conta com as motos da alemã Speedbrain.
Já Danilo Petrucci também vai correr o Dakar 2022 aos comandos de uma KTM 450 Rally. O ex-piloto de Moto GP segue com as cores da Tech 3.