2 – Simplificar a condução
O facto de não ir aos comandos da moto, de não usar a embraiagem, os travões ou acelerador não significa que não possa ajudar durante a condução, nomeadamente com o posicionamento do corpo.
Um exemplo clássico é a curvar. Seguir os movimentos do condutor, como se fossem um só, é melhorar a segurança de todo o conjunto. O mesmo vale para quando o condutor trava. Evitar o deslizar do corpo para a frente é útil para ambos, tal como uma maior aproximação ao condutor com vento forte.
3 – Estar atento
Conhecemos pessoas que, enquanto passageiros, conseguem dormir, manusear o telemóvel, comer e outras atividades, altamente desaconselháveis e que podem ser muito perigosas.
Um passageiro atento pode ajudar à concentração do condutor, a alertar para aspetos importantes da via, como a placa de saída que acabámos de passar, o tráfego intenso, o radar… ou mesmo um qualquer comportamento estranho da moto. A atenção nunca é demais.
4 – Ajudar o condutor
Andar de moto a dois é um processo de entrega e confiança mútua em que os dois devem participar de forma colaborativa, mas pode haver tarefas mais dedicadas a um ou ao outro.
Um bom exemplo é no pagamento das portagens, quando não existe ou se dispõe de sistema de cobrança automática. Essa responsabilidade é do passageiro e o mesmo vale para situações de abastecimento em que, por exemplo, um abastece e o outro trata do pagamento. Chama-se ajudar.