Peça de arte inédita
A Via Verde vai, assim, apresentar no Meo Kalorama a mais recente obra do designer e artista Fiumani. Uma peça inédita, pensada e criada pela Via Verde em conjunto com o artista. Usa identificadores antigos de forma a sensibilizar para a importância da reciclagem dos equipamentos eletrónicos.
Raquel Abrantes refere ainda que:
Esta obra do Fiumani vai sensibilizar o público do festival para o impacto ambiental dos resíduos eletrónicos – como os identificadores – e para a importância de não os tratar como lixo indiferenciado. Em simultâneo, queremos promover a mobilidade sustentável e mostrar como a Via Verde é hoje um facilitador de mobilidade na jornada diária dos seus clientes.
A obra de Fiumani baseia-se na metamorfose e tem como inspiração a borboleta, símbolo maior do processo de mudança.
Duas portas de carros e um conjunto de identificadores dão corpo a esta borboleta. Ela abre as portas para uma nova realidade em que os resíduos se transformam em coisas novas, incluindo arte, e em que a mobilidade evolui para novos serviços e soluções.
A escolha de Fiumani para este projeto está também muito ligada ao percurso deste italiano com estúdio em São Domingos de Rana. Aqui também fica a Via Verde e é onde vai ficar instalada a obra depois do festival.
Fiumani mistura uma gama de influências. Vão da arte urbana ao pós-punk com forte impacto em meios de mobilidade como as bicicletas personalizadas, o skate e o surf. As questões sociais estão muito presentes no repertório deste artista italiano que trabalha maioritariamente com materiais reciclados e reutilizados.
Aqui está, pois, uma oportunidade para pensar em dar um novo destino aos identificadores antigos da sua moto.