Tal como prometido na passada semana, desta vez temos alguém que junta a política, a advocacia e as motos. O resultado é um cocktail explosivo e que faz com que o Rodrigo seja muitas vezes apelidado como o advogado dos motociclistas, em particular dos sinistrados, ou o advogado dos rails, mas já lá vamos.
De seu nome completo Rodrigo Alexandre Cristóvão Ribeiro, mas conhecido simplesmente como Rodrigo Ribeiro, nasceu a 25 de março de 1973 e o ano passado completou a bonita idade de 50 anos. Diriam alguns que já tem idade para ter juízo, mas se há coisa que Rodrigo tem mostrado e partilha até nas suas redes sociais, é que se trata de alguém inconformado e que não desiste nunca das causas em que acredita, nomeadamente na defesa dos motociclistas e dos seus interesses, nem que seja na barra do tribunal.
Muito (re)conhecido no meio motociclístico, nomeadamente por ter sido um responsável pela aprovação da denominada “Lei dos Rails” (2009) que tem salvado a vida a muitos motociclistas, tem participado também em muitas outras iniciativas, caso da visão crítica relativa às IPOM (Inspeções Periódicas Obrigatórias para Motociclos) que, ao que tudo aponta, vão mesmo ficar na gaveta. Também o seu trabalho na defesa das vítimas de sinistros auto e moto contra as seguradoras lhe tem trazido protagonismo.
Foi também deputado eleito pelo PSD na IX Legislatura (primeiro liderada por Durão Barroso e depois por Pedro Santana Lopes) e revelou-se um grande defensor dos direitos dos motociclistas, tal como o seu amigo e também ex-deputado Miguel Tiago.
Muito do mérito da colocação de guardas de segurança metálicas nas vias de comunicação públicas, integradas ou não na rede rodoviária nacional, contemplando a perspetiva da segurança dos veículos de duas rodas é do Rodrigo e ainda bem que o fez, pois, esta medida, que o fez ir de propósito a Bruxelas, ajuda a salvar vidas.
Veja também Raul Meireles: ex-futebolista, desportista, artista, pai e motociclista