Radares de velocidade: segurança ou negócio?
Durante bastante tempo, nomeadamente em comparação com vários países da Europa Comunitária, Portugal era conhecido por ser uma espécie de paraíso para os mais aceleras e também por ter uma má rede viária e uma sinistralidade, seja em duas ou mais rodas, particularmente elevada.
No momento presente a nossa rede viária melhorou bastante, o que não invalida que existam demasiados pontos negros. A sinistralidade já está mais nivelada com a média da União Europeia e os sistemas de controlo de velocidade fixos, móveis e, desde 1 de setembro, de velocidade média, têm brotado como se fossem cogumelos.
As autoridades competentes continuam a “jurar a pés juntos” que o que está subjacente é reduzir a sinistralidade rodoviária e não a obtenção de mais receitas, mas será que é mesmo assim? Por outro lado, essas receitas, após o pagamento dos sistemas de radar, porque não são investidas em campanhas de segurança rodoviária, em melhorar a sinalização ou mais ações de prevenção por parte das forças de segurança?
Veja também radares de velocidade média prestes a chegar