O descanso lateral
É, provavelmente, a solução mais comum e popular e quase todas as motos a têm. Além disso, é relativamente leve, pouco onerosa e bastante fiável, desde que tomadas algumas medidas na sua utilização e conservação. Aliás, a maior parte das falhas ocorre exatamente por esses motivos.
Não verificamos regularmente o seu estado de conservação do mesmo e casos como a fadiga do metal, um parafuso que está largo ou se parte, uma mola que há muito tempo devia ter sido trocada são suficientes para que o indesejado aconteça.
Além disso, é comum não sermos cuidadosos, nós e os outros, a ver onde estacionamos, se o piso é compacto, qual a direção da roda dianteira ou se há inclinação que possa causar o risco de a moto se mover e acabar por cair.
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Mais grave ainda, no caso das scooters que não têm travão de parque, ou outro sistema que evite uma deslocação por uma rabanada de vento, um pequeno encosto de outro veículo ou mesmo de uma pessoa. Já agora, nas motos com caixa manual, deixar a moto engatada é uma importante medida de segurança adicional.
De qualquer modo o uso do descanso lateral… é um descanso e só não é ainda mais porque facilitamos. Para algumas situações bastava adicionar um alargador da base do descanso para evitar que este se enterre e a moto caia ou ter mais cuidado a colocar a moto a trabalhar de pedal de arranque/kick, quando a mesma não tem botão. Assim, já era possível prolongar a vida do sistema.
Já agora, o sistema que provoca o corte de ignição quando inserimos uma mudança com a moto engatada e o descanso acionado está lá para nos proteger. Desativar o sistema não é uma medida muito inteligente e, se o fizerem por vossa conta e risco, ao menos que seja de forma reversível para, em caso de venda da moto, poder reverter facilmente o processo.