Nas últimas semanas os preços do barril de petróleo, regra geral, até caíram, mas essa descida acabou por ser engolida pelo agravamento de impostos, em particular no que diz respeito à taxa de carbono. Ou seja, o desconto aplicado foi reduzido, levando a um agravamento de preço ou, pelo menos, que não existissem mais descidas.
Na próxima semana, mesmo que não haja mexidas nos impostos, tendo por base as nossas previsões e os dados fornecidos pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) e pela Entidade Nacional para o Setor Energético (ENSE) o preço de ambos os combustíveis vai agravar-se e a situação tensa no Médio Oriente não augura nada de bom.
Relativamente ao valor final da gasolina simples (95 octanas), tudo aponta para preço um médio por litro a rondar os 1,69 euros, considerando uma subida que nunca será inferior a dois cêntimos.
Quanto ao gasóleo simples, tudo aponta para que o agravamento seja da mesma ordem. Se assim for, significa um preço médio de 1,58 euros por litro.
Confirmando-se esta previsão na próxima semana, o diferencial no preço médio entre os dois combustíveis permanece nos onze cêntimos por litro.
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