Mais destaques da última etapa
Foi o caso de Madalena Casanova, a mais jovem participante, que, aos 18 anos, cumpriu o sonho de fazer o Portugal de Lés-a-Lés Off-Road depois de, em julho, ter-se estrado com sucesso na variante asfáltica da aventureira travessia. O sorriso esfuziante confirmava o sentimento de quem adorou “este Lés-a-Lés, mais duro que o de estrada, é certo, mas que também dá muito mais gozo em termos de superação, em termos de conquista”. Aos comandos de uma Yamaha DT125 LC, que ‘nasceu’ antes dela, Madalena só lamenta “não ter feito uma melhor preparação, tanto física como da moto, que permitiria rolar mais solta e com maior diversão. Mas o importante foi mesmo acabar com a moto direitinha. Bem… mais ou menos! É que foi preciso reapertar algumas peças sobretudo depois de algumas pequenas quedas, a uma média de duas por dia, e todas para o lado direito. Pelo menos os estragos ficaram concentrados”. E, entre sorrisos, confirmou que a DT ficou em condições de cumprir o resto do percurso, a rolar por estrada até Lisboa, depois de ter cumprido a ligação até Penafiel.
Motivo para sentidos abraços de uma aventureira ‘de mão cheia’, numa festa em jeito de despedida, animada pelos risos de alguns dos petizes que, umas horas antes, tinham descoberto que os motociclistas são amigos do ambiente. Crianças da Escola Básica da Coca Maravilhas que plantaram um pinheiro-manso no espaço de recreio e aprenderam como tratar de uma árvore que aporta grandes vantagens à floresta lusitana.
Uma ‘aula’ dada por elementos da Comissão de Mototurismo da FMP com o apoio de docentes, membros da Câmara Municipal de Portimão e do Moto Clube de Portimão, integrada no âmbito da 5.ª campanha Reflorestar Portugal de Lés-a-Lés. E que, de forma simples e apoiada numa banda desenhada criada exclusivamente para o efeito, explicou a importância das espécies autóctones na revitalização da floresta.