Por qualquer razão, Mercúrio retrógrado ou outra qualquer influência planetária, os Deuses testaram as vontades e a paciência dos participantes neste passeio, mas foi em vão, porque a boa disposição e o enorme companheirismo simplesmente transformaram as duas avarias, quatro quedas e um erro de navegação, em histórias para contar às futuras gerações!

O passeio fez-se debaixo de uma onda de calor, o que no Douro significa temperaturas acima dos 36º e só mesmo um grande mergulho na piscina refrescou os calores passados no primeiro dia. Seguido das três garrafas de gin e cinco de água tónica, cortesia dos novos participantes…
Os temas foram variados, mas começando pela primeira avaria, a da moto da Presidente que teve saudades da oficina “Perícia Motos” onde em 2022 tinha sido reparado o mesmo problema e resolveu que tinha de lá voltar! E voltou, e foi reparada e tratada com muito carinho pelos mesmos mecânicos que se recusaram a cobrar pelo fantástico serviço!
O parque de estacionamento do restaurante revelou-se ser obra do demónio e conseguiu derrubar várias motos causando maioritariamente danos superficiais, que foram rapidamente esquecidos quando as entradas começaram a aparecer, servidas com a amabilidade e hospitalidade típica do Norte de Portugal. Quando o leite creme veio já ninguém se lembrava da rampa de acesso! Um especial obrigado ao Ricardo, dono da Tasca do Valado.

Depois de bem refrescados e hidratados, veio o jantar que foi montado em especial para nós pelo Catering da Quinta da Barroca Douro Valley, um hotel fantástico e que fez tudo para nos receber bem e não recusou nem um único dos nossos pedidos. É um sitio muito bonito, com as tradicionais casas de pedra e vinha, entremeada com cerejeiras. O jantar foi antecedido de discurso pelo sócio Fernando Candeias e entrega de uma lembrancinha para os participantes do passeio.
Leia também: Contacto – Triumph Tiger Sport 800 – O caminho certo?
A noite foi super divertida e, na verdade, longa! A temperatura estava aprazível e pedia convívio e a isso nunca se diz que não! Foi uma noite muito bem passada.

O dia 2 foi também o do arroz de salpicão da D. Isabel, magnífico e que não parava de vir para a mesa nos seus pratinhos de barro. No final ainda enchemos quatro caixas de take-away que os portadores de top case ( haja utilidade para tal objeto!) conseguiram levar para casa.
Tivemos paisagens deslumbrantes, aldeias que são autênticos presépios entre rios e serras, que nesta altura do ano se apresentam cobertas de urze e giestas, cerejas e vinha verdejante, estradas desconhecidas de turistas e uma gastronomia única servida com a incomparável hospitalidade nortenha.
Voltámos de alma cheia! A direção muito satisfeita com o resultado do nosso primeiro passeio e os participantes ansiosos pelo próximo!
