Esta semana continuamos pelo Sol Nascente, mas a moto apresentada(Honda CBR 600 RR) é totalmente diferente e este modelo, nas suas diferentes declinações, foi a primeira moto de cariz desportivo de muita gente. Neste caso é a versão ainda mais radical (RR).
Fala-nos de ti e da tua experiência no mundo das motos…
Chamo-me Jacinto Paixão, tenho 40 anos, vivo em Carnaxide – Oeiras e sou Engenheiro. Comecei a andar de moto aos 16 anos, tirei a licença Camarária e a minha primeira moto, foi uma Vespa 50 FL2, tendo sido a minha companheira até finalizar a faculdade. Tendo posteriormente no primeiro emprego (vendedor de motos), adquirido uma Honda Transalp, onde realizei várias tiragens e bons quilómetros. Dois anos depois adquiri a Honda CBR 600 RR.
Que tipo de motociclista és?
Sou um motociclista de fim de semana, onde procuro aproveitar para realizar alguns quilómetros em boa companhia. Evito, devido a “sustos” passados, a condução dentro de cidade e grandes aglomerados. Gosto principalmente de um dia cheio de quilómetros, amigos e boas refeições.
Porquê esta moto em particular? O que mais e menos gostas nela?
A Honda CBR 600 RR, chegou devido ao sonho das desportivas, uma moto com uma posição de condução agressiva, escape por baixo do assento e uma ciclística bastante ágil levou-me a adorar esta obra de Engenharia. Seria o início de uma saga de desportivas que, devido às exigências de hoje, será preferível realizar uma rotação mais elevada apenas em recinto fechado, tendo mantido a 600 até hoje. Evidentemente o ponto negativo, quando realizamos muito quilómetros, é a sua posição de condução.
Prevês sucessora? Qual?
Sim, prevejo num futuro uma moto para viagem, uma trail de grande cilindrada, diria uma BMW GSA ou um Moto Guzzi V85TT. Mas irei manter até quando puder a minha “RR”.
Que conselhos dás a quem anda de moto? E a quem não anda?
A quem anda de moto, que tenha sempre uma atenção bastante redobrada, devem ir sempre muito concentrados na condução e em tudo o que vos rodeia. A quem não anda, está a perder as melhores sensações de liberdade e irmandade que podem existir.