Em cerimónia que marcou o arranque oficial do 23.º Portugal de Lés-a-Lés, o presidente da Câmara Municipal de Chaves, Nuno Vaz Ribeiro, recebeu, junto ao simbólico marco Zero, o seu homólogo de Faro, Rogério Bacalhau, e o presidente da Federação de Motociclismo de Portugal, Manuel Marinheiro.
Um encontro entre os edis dos dois extremos de uma edição da grande aventura mototurística que passará ainda por São Pedro do Sul e Abrantes, com uma caravana de mais de 2000 motociclistas. Um evento que, em ano de retoma económica, “foi pensado também como uma forma de os motociclistas puderem dar o seu contributo na recuperação de atividades no interiordo País”.
Manuel Marinheiro sublinhou ainda, durante este encontro presidencial junto ao marco Zero da N2, que “o Lés-a-Lés representa um importante polo de contacto e divulgação das zonas atravessadas, que muitas vezes leva os motociclistas a regressar uma e outra vez, aumentando desta forma a repercussão económica que este passeio leva a todas as regiões ao longo do percurso.
E não serão apenas Chaves e Faro a ganhar com o Lés-a-Lés, mas todos os locais de passagem terão naturais benefícios económicos. E, claro, ficam a ganhar também os motociclistas que terão oportunidade de descobrir mais um pouco deste País fantástico e, por vezes, tãodesconhecido quanto surpreendente”. Um traçado que, este ano, terá um total de 1027 quilómetros na ligação entre terras flavienses e a capital algarvia, bem mais do que os 738,5 km que conta a 3.ª maior estrada do Mundo.
Porque, afinal, este evento será Muito Mais Que a N2, com muitas saídas e regressos à estrada criada em 1945 integrada no Plano Rodoviário Nacional. Uma maratona mototurística que já começou em Chaves, coma s Verificações Técnicas e Documentais em agradável espaço junto ao Rio Tâmega, e com um Passeio de Abertura de 96 km à descoberta da zona raiana.