O jovem motociclista português Francisco (“Kiko”) Maria vai voltar a participar na próxima semana, pelo segundo ano consecutivo, nas provas de seleção da Red Bull Moto GP Rookies Cup, mas desta vez ambiciona “lutar por um lugar nas escolhas finais do júri”.
Está em causa um “objetivo com um extraordinário impacto no processo de crescimento”, declarou o recém-consagrado campeão nacional de velocidade da categoria de PréMoto 3 após receber a notícia.
O evento que juntará os 109 pilotos pré-selecionados, oriundos de 36 países, decorrerá no circuito de Guadix, na província espanhola da Andaluzia, entre terça e quinta-feira. As jovens promessas do motociclismo mundial de velocidade em pista, entre as quais três portugueses, tentarão chegar às opções finais do júri do certame, que se ficarão pelos 12 participantes.
Os escolhidos integrarão o lote de 25 nomes que em 2020 alinharão, pela 14.ª temporada, nas corridas para jovens pilotos com mais exposição mediática a nível mundial, uma vez que fazem parte do programa oficial de vários grandes prémios de Moto GP que se realizam na Europa.
Cada um dos jovens participantes disporá de uma moto de 250 centímetros cúbicos preparada de acordo com os regulamentos técnicos da categoria de PréMoto 3. Serão divididos por sete grupos e num dos primeiros dois dias (terça ou quarta-feira) serão observados pelo júri em duas sessões de 15 minutos, uma de manhã e outra à tarde.
Sairão espaçadamente para a pista e em avaliação estarão, entre outros, parâmetros como qualidade da pilotagem, abordagem das curvas, travagem, ultrapassagens, comportamento aerodinâmico, enquadramento com a máquina, rapidez e segurança.
No último dia dos trabalhos de seleção, na quinta-feira, já só voltarão a rodar aqueles que passarem as exigências da primeira triagem, o que aconteceu com “Kiko” Maria no ano passado. Os eleitos para a última fase do processo de seleção repetirão uma sessão deobservação matinal e outra vespertina, ficando-se a conhecer o veredicto final dos jurados ao fim do dia.
Serão, então, oficialmente designados entre 10 e 12 pilotos para se estrearem na próxima edição daquele que é considerado o principal viveiro das equipas do Campeonato do Mundo de Moto 3.
Que o diga, por exemplo, o vencedor deste ano, o espanhol Carlos Tatay, que garantiu já a participação no Mundial nos próximos dois anos. Na competição de 2020, irão juntar-se a um grupo de pilotos (entre 13 e 15) que já integraram o plantel da Rookies Cup em 2019.