fbpx
  • Revista Carros
  • Revista Motos
  • MotoSport
  • Moto Mais
  • OffRoad Moto
  • Mundo Náutico
  • Calibre 12
revistamotos.pt
  • Notícias
  • Crónicas
  • Competição
  • Dossiers
  • Vídeos
  • Mototurismo
  • Testes
  • Revistas Digitais
  • Assinaturas
  • PROJETO VVE
Sem resultados
Ver todos os resultados
revistamotos.pt
  • Notícias
  • Crónicas
  • Competição
  • Dossiers
  • Vídeos
  • Mototurismo
  • Testes
  • Revistas Digitais
  • Assinaturas
  • PROJETO VVE
Sem resultados
Ver todos os resultados
revistamotos.pt
Sem resultados
Ver todos os resultados

História – a britânica BSA – Uma segunda vida

Redação Por Redação
30 Junho, 2025
em Notícias
0
ADVERTISEMENT
Share on FacebookShare on Twitter

A britânica BSA é mais uma das marcas históricas europeias  que desapareceram do mapa mas têm agora a oportunidade m de uma segunda vida pela mão de grupos económicos asiáticos.

Vamos recordar a sua história.

POR Luís Carlos Sousa
Fotos BSA e arquivo

Q uando, em 2016, o grupo indiano Mahindra, através da sua subsidiária Classic Legends, anunciou a aquisição dos direitos sobre dois nomes históricos da indústria motociclística europeia, a britânica BSA e a checa Jawa, estes vieram juntar-se ao lote de marcas de motos que, desaparecidas (ou quase) na sequência do colapso da indústria europeia na década de 1970 – muito devido à chegada em força dos construtores japoneses -, passaram a ter uma segunda oportunidade. E, em alguns casos, como foi o da aquisição da Norton pela indiana TVS, até uma terceira…

BSA

O precedente histórico já vem dos anos cinquenta do século passado, quando a Royal Enfield se transferiu para a Índia (primeiro produzindo sob licença e, mais tarde, enquanto proprietária da marca), com o passado colonial do país a criar laços culturais e comerciais com a antiga potência colonizadora que permanecem bem vivos, agora com o poderio económico a vir do oriente.

BSA

Mas o maior caso de sucesso recente veio da China, com a compra da Benelli pela Qian Jiang a traduzir-se num importante êxito comercial para as motos da marca nascida em Pesaro, que poderá agora repetir-se com a aquisição dos direitos ao nome Morbidelli pelo Grupo Keeway pertencente ao mesmo conglomerado, controlado pelo verdadeiro gigante da indústria automotiva que é a chinesa Geely.

BSA

Será que, já com o caminho aberto pela Royal Enfield, as novas propostas vindas da Índia, que pretendem ressuscitar nomes gloriosos da indústria britânica das duas rodas no século XX, irão igualmente trilhar a senda do sucesso? Vamos acompanhar estes primeiros passos da renascida BSA mas não queremos esquecer o seu passado.

BSA

Das armas para a estrada

A BSA, sigla que origina de Birmingham Small Arms, foi um dos construtores de motos cujas origens surgem a partir da indústria do armamento – outros exemplos são o da Enfield, conterrânea (e contemporânea) da BSA, ou, se recuarmos um par de séculos, o da sueca Husqvarna, cuja fundação assentou também no fabrico de armas.

BSA

Na origem da BSA esteve um período de crise nacional em termos de escassez de armas e munições, causado pelo envolvimento britânico (1854-1856) na Guerra da Crimeia, quando as forças armadas de Sua Majestade se juntaram à França para apoiar o Império Otomano contra a Rússia, na disputa por aquela península de grande importância estratégica no Mar Negro – e, aparentemente, pouco mudou desde então…

BSA

O governo britânico convocou então 16 armeiros de Birmingham – coração de um dos grandes centros da Revolução Industrial, numa Inglaterra que era então reputada como ‘The Workshop of the World’ – para produzirem um fornecimento regular de armas.

Leia também: MV Agusta celebra 80 anos de feitos e de histórias

Reunidas numa associação empresarial, a Birmingham Small Arms Trade Association, essas pequenas empresas acabaram por se unir transformando-se, corria o ano de 1861, na BSA Company Ltd., ponto em que começa oficialmente a história da empresa.

BSA

Iniciando a atividade nas históricas instalações de Small Heath  – bairro de Birmingham onde teve lugar muita da ação da série de culto ‘Peaky Blinders’, com parte da trama da temporada inaugural focando-se precisamente num roubo de armas na fábrica da BSA -, as crescentes exigências da produção obrigaram a uma contínua ampliação da fábrica, que produzia armas e munições para as forças armadas britânicas e de vários outros países, incluindo Portugal. Mas, em 1880, com as encomendas de armas a não bastarem para manter a fábrica e os funcionários em plena laboração, a BSA decidiu diversificar a produção, iniciando-se então no fabrico de bicicletas e triciclos, que viriam a ser reconhecidos como estando entre os melhores da sua época.

Sucesso logo à partida

As motos chegariam bastante mais tarde. No início do século XX, em 1902, a BSA começou por produzir quadros de bicicleta preparados para receberem motores auxiliares, quadros esses que foram aperfeiçoados em 1905, altura em que já se estudava aquela que viria a ser a primeira moto da BSA. Esta foi apresentada em novembro de 1910, na ‘Cycle and Motorcycle Exhibition’ realizada nos pavilhões do Olympia Show. O modelo 3 ½ h.p. seria colocado à venda em 1911 com um preço que começava nas 50 libras, revelando-se um sucesso imediato, com toda a produção esgotada nos primeiros três anos de comercialização. Em 1914 a BSA apresentou o ‘Gradual Payment System’, um sistema de pagamento às prestações para as bicicletas e motos da marca, que foi muito bem recebido, numa época em que a Europa entrava na Grande Guerra e a produção se voltava a focar quase exclusivamente no esforço de guerra e, consequentemente, no fabrico de armas e munições.

BSA

Mas não tardou muito, após o final do conflito, para que a BSA voltasse a apresentar novidades nas duas rodas, com a sua primeira ‘v-twin’ a ser apresentada no final de 1919, a Model E de 770 cc e 6 cv de potência, três velocidades e transmissão final por corrente. A Model E seria produzida até 1924, apesar de estar já em produção desde 1922 a Model F de 986 cc, um modelo que, com várias modificações, seria a base das bicilíndricas da BSA até à II Guerra Mundial, a par das monocilíndricas C10 e C11 e das famosas Gold Star, que foram produzidas desde 1939 até ao início da década de 1960.

A II Guerra Mundial foi um período em que as motos BSA também marcaram presença com a M20, uma ‘quinhentos’ monocilíndrica que foi das motos mais utilizadas no conflito, ao mesmo tempo que a empresa se empenhava a fundo no fabrico de armamento, desde armas ligeiras às metralhadoras Browning 303 que equiparam todos os Spitfire e Hurricane em cenários tão cruciais como a Batalha de Inglaterra – envolvimento que lhe valeu ser alvo de mais do que um raide aéreo por parte da Luftwaffe, o mais grave dos quais aconteceu na noite de 19 de novembro de 1940, quando 440 aviões inimigos lançaram um amplo bombardeamento sobre Birmingham, resultando em 52 trabalhadores mortos e 89 feridos na fábrica de Small Heath.

Uma cópia que valeu ouro

Após a guerra, uma das reparações que os aliados receberam foi a disponibilização dos planos daquela que viria a ser uma das motos mais copiadas da história, a alemã DKW RT 125 – moto que deu origem a vários modelos de marcas russas, americanas e mesmo japonesas (caso da primeira moto Yamaha, a YA1 de 1955), para além, claro, daquela que viria a ensinar boa parte de uma geração de motociclistas britânicos a andar de moto: a BSA Bantam, da qual terão sido produzidas um número que andará entre 350 a 500 mil unidades desde 1948 até 1971.

Este período foi a rampa de lançamento para a BSA alcançar o estatuto de maior construtor mundial de motos em 1951, na sequência da aquisição da Triumph nesse mesmo ano, após já ter juntado ao seu portfólio a Sunbeam em 1943 e a Ariel em 1944.

Mas os primeiros sinais do ‘desembarque’ das marcas japonesas começaram a fazer-se sentir logo no final dos anos cinquenta, um fenómeno que, ao longo da década seguinte e inícios da década de 1970, viria aniquilar parte significativa da indústria europeia de motos, um efeito sentido principalmente entre as marcas inglesas.

Em 1972, um plano governamental fundiu a BSA com a Norton-Villiers, criando a Norton-Villiers-Triumph para tentar salvar o que restava da indústria britânica do sector. Mas o plano não funcionou e a última moto BSA foi produzida em 1973, apesar de algumas tentativas esporádicas de fazer reviver a marca nas décadas seguintes.

Já na esfera do Grupo Mahindra, em 2021 é apresentada a nova Gold Star, aproveitando a designação de um dos modelos mais icónicos da BSA para lançar uma roadster monocilíndrica de 652 cc, de estilo retro, a que se juntou a recentemente apresentada B65 Scrambler. Com preços atrativos, graças à produção na Índia, imagem bem conseguida, qualidade de construção e o forte apoio económico do grupo em que agora se insere, esperamos finalmente ver a BSA a ter a nova vida que merece!

Tags: britânicaBSAdestaqueRevista Motos

RELACIONADOS

VMoto tem campanha que permite poupar até 2700 euros em veículos elétricos
Notícias

VMoto tem campanha que permite poupar até 2700 euros em veículos elétricos

A Vmoto, marca elétrica líder de mercado em Portugal há mais de três anos consecutivos, acaba de lançar uma...

Por Redação
26 Julho, 2025
Vespa vai comemorar 80 anos em Roma em junho de 2026
Notícias

Vespa vai comemorar 80 anos em Roma em junho de 2026

Em 2026, a Vespa completará 80 anos e celebrará este marco em Roma, entre os dias 25 e 28...

Por Redação
25 Julho, 2025
Ducati Desmo450 MX chega aos concessionários europeus
Notícias

Ducati Desmo450 MX chega aos concessionários europeus

Desenvolvida em competição para levar o ADN de corrida da Ducati para fora do asfalto, a nova Desmo450 MX...

Por Redação
25 Julho, 2025
História – Morbidelli – Renascer das cinzas
Notícias

História – Morbidelli – Renascer das cinzas

A primeira marca a sagrar-se Campeã do Mundo de Velocidade sem ser fabricante de motos em série, a Morbidelli,...

Por Redação
25 Julho, 2025
Próximo Post
Super Enduro urbano desceu à cidade de Penafiel

Super Enduro urbano desceu à cidade de Penafiel



ADVERTISEMENT
  • FICHA TÉCNICA
  • POLÍTICA DE PRIVACIDADE
  • TERMOS E CONDIÇÕES DE UTILIZAÇÃO
  • ASSINATURAS
  • CONTACTOS

Copyright © 2023 - revistamotos.pt

Sem resultados
Ver todos os resultados
  • Notícias
  • Crónicas
  • Competição
  • Dossiers
  • Vídeos
  • Mototurismo
  • Testes
  • Revistas Digitais
  • Assinaturas
  • PROJETO VVE

Copyright © 2023 - revistamotos.pt