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Entrevista – Lorenzo Santolino e Harith Noah

Redação Por Redação
8 Junho, 2024
em Notícias
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João
Olá Lorenzo, olá Harith, muito obrigado por esta oportunidade de me responderem a algumas perguntas. Como é que começaram nas motas?
Lorenzo
O meu pai é que me começou a ajudar. Ele gostava muito de motas, e mais do que do desporto em si, nós gostávamos mesmo era de andar de mota na floresta, nos caminhos, e foi assim que comecei. Naquela altura o meu pai tinha uma mota de trial, por isso eu ia com ele pela montanha, pelos pequenos trilhos, com uma pequena mota automática de 50cc.
Quanto às corridas, foi quando eu tinha oito anos. Bem, eu comecei com três anos a andar de mota, ou dois anos e meio, e as corridas foram aos oito. Estávamos a viajar pela região da minha avó, as Astúrias, e parámos em La Bañeza, uma aldeia em León, onde estavam a fazer um campeonato nacional, e estavam lá uns miúdos a correr. Sinceramente parámos para ver os grandes, mas depois alguns miúdos começaram a correr também. Na altura, eu tinha a mesma mota que eles e o meu pai disse: “Queres experimentar? E eu disse “Porque não? Vamos experimentar”, e lá fomos nós para a corrida seguinte.

João
E ganhaste essa primeira corrida?
Lorenzo
Não, foi a primeira vez que fui a uma pista! (risos)

João
Era uma pista de motocross das pequenas?
Lorenzo
Não, uma das grandes! Fomos diretamente para o campeonato nacional, era a sério. Foi a minha primeira vez também numa linha de partida com 20 ou 30 miúdos, e comecei normalmente, no meu andamento, e houve confusão logo na primeira curva. Dei a volta por fora, evitei essa confusão, por isso estava a andar em terceiro e fiquei muito nervoso, porque estava na frente, e caí ao fim de duas curvas.

Harith
Comecei a andar de mota e a correr ao mesmo tempo, aos 16 anos. Recebi uma mota no Natal e nesse fim de semana havia uma corrida perto de minha casa. Como estava de férias da escola, fui vê-los treinar à noite antes da corrida uns dias antes, e eles perguntaram-me se eu queria correr e eu respondi “está bem”. Mas eu ainda nem sabia andar de mota, por isso aprendi um pouco e fui para a corrida.
Pesquisei no Google “o que é motocross” e dizia que os arranques são importantes. Por isso fiz algum treino de arranque no dia anterior à corrida e consegui o melhor arranque, mas depois da segunda curva toda a gente me passou. Acabei em último por uma diferença muito grande, ou seja, depois do último piloto eu estava a uns dois minutos de distância. Foi assim que comecei. (risos)

João
Mas mais tarde foste para o campeonato de supercross.

Harith
Sim, na Índia. Lá é um pouco diferente, mas passados uns anos comecei a correr em supercross e fomos para as corridas nacionais, e depois ganhei o título nacional de supercross.

João
Como é que chegaste ao rali, Lorenzo?
Lorenzo
Fiz motocross, como já disse, até aos 18 anos, depois passei para o enduro. Fiz umas 12 épocas de campeonato do mundo de enduro e, nesse período, já estava com a Sherco. Os meus últimos anos no enduro foram com a equipa de fábrica da Sherco.
Nessa altura deram-me a oportunidade de experimentar um rali, de ir a Marrocos e fazer uma corrida. Assim, no final da época de enduro, fui ao rali de Marrocos e fiz o meu primeiro rali na categoria mais baixa, uma mota de enduro com a torre de navegação.
Foi uma sensação incrível para mim, pois foi a primeira vez que fiz navegação no deserto. Na altura não estava tão motivado para continuar a fazer enduro e este rali em Marrocos deu-me muita energia e motivação para tentar encontrar mais experiência e coisas novas. Fiz mais um ano no campeonato do mundo de enduro porque o meu contrato era de mais um ano, ou seja, depois desse rali voltei ao enduro para mais uma época.
E depois disso a Sherco deu-me a oportunidade de saltar para a moto de rali e fiz um rali de Marrocos muito bom na minha primeira vez com a moto de rali, fiquei em quarto lugar numa etapa ou algo do género, o que foi muito bom para alguém sem experiência e a partir daí concentrei-me nos ralis.

João
E tu, Harith?
Harith
Eu comecei também no rali de Marrocos, que foi o meu primeiro rali internacional. Tive uma oportunidade da TVS, da Índia, para o fazer numa mota de rali.

João
Tiveste uma fase de transição com o enduro e depois com o rali?
Harith
Não, fiz supercross e depois rali.

João
Isso é uma mudança ainda maior.
Harith
Sim, foi uma mudança grande, mas equipa já participava no Dakar há alguns anos, no final dos meus anos de supercross. E o meu objetivo foi sempre competir contra os melhores do mundo, certo? Por isso, no supercross, obviamente não estava a fazer isso e teria sido muito, muito mais difícil. Vi que a equipa estava a participar nos ralis e quis experimentar, embora achasse que não fosse ser muito bom. Mas depois, quando fiz Marrocos, gostei imenso e comecei a fazer ralis.

João
Qual é a coisa que mais gostam nos ralis?
Lorenzo
Para mim, é a combinação da condução com a navegação. Durante as corridas não temos muito tempo para ver por onde andamos, mas nos treinos gosto muito, as paisagens, os locais, estamos muito sós. Durante as corridas, todos os pilotos estão stressados. É normal, é a navegação, as curvas rápidas, tudo. Mas quando estamos a treinar, podemos parar e ver o que está à nossa volta. Isso é muito fixe.

Harith
Para mim é semelhante. Além disso também gosto de me esforçar e de ultrapassar os meus limites. No rali, acho que se faz mesmo isso.

João
Como quando se faz uma maratona.
Harith
Sim, isso mesmo. E quando se acaba o Dakar, sinto que se dá valor às pequenas coisas. Quando fiz o meu primeiro Dakar, quando voltei para casa, estava tão feliz por estar na minha cama, sabes? Tornou-se tão especial. (risos)
Quando não temos algo durante algum tempo apercebemo-nos de como algumas coisas são especiais. Acho que isso é algo que o rali me ensinou. Ou a gerir os altos e baixos, como sentirmo-nos muito mal devido a um acidente ou uma avaria, e depois sentirmo-nos melhor quando as coisas estão bem.

João
Este é o teu emprego de sonho?
Harith
Ser um piloto de rali? Claro que sim!
Lorenzo
Sim. Não é um trabalho mau! (risos) Divertimo-nos muito! E temos também alguns dos piores momentos da nossa vida. Mas é por isso que os bons momentos se tornam melhores!
João
Muito obrigado a ambos por estes minutos!

Tags: destaqueentrevistaLorenzo Santolino e Harith Noah

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