O seu verdadeiro nome é Cherilyn Sarkisian Bono Allman, mas todo o mundo a conhece, há muitas décadas, simplesmente por Cher e é assim, certamente, que vai ser lembrada, seja pelos filmes, pelas músicas ou pela vida cheia de peripécias que facilmente davam um livro… ou vários!
Nascida a 20 de maio de 1946 em El Centro, Califórnia, tem agora 77 anos, a caminho dos 78 e uma vida recheada de sucessos e fracassos, associados a uma capacidade notável de nunca desistir, mesmo quando as coisas correm mal. Uma verdadeira lutadora e uma fã de motos. Chegou a confessar que começou a andar de moto logo aos 14 anos!
Precoce foi também a entrada no mundo do cinema, televisão e música, logo aos 16 anos. Viveu intensamente a década de 60, nomeadamente quando esteve casada com Sonny Bono, também fã de motos, e com tudo a que tinha direito: drogas, sexo, álcool, vários relacionamentos mais ou menos falhados, mas continuou sempre igual a si própria: diferente, espalhafatosa, provocadora, mas senhora de um talento e uma capacidade de trabalho incrível, com uma voz única e uma capacidade de mudar de visual verdadeiramente camaleónica.
Da junção de um pai vindo da Arménia e de uma mãe com ascendência dos índios Cherokee resultou um cocktail de uma beleza invulgar e exótica que Cher sempre soube gerir, nem que seja com constantes plásticas ou várias tatuagens. Uma pessoa única e um talento incrível, ao nível de outras divas, como Tina Turner!
Na sua extensíssima carreira, além de vários fracassos, também há inúmeros sucessos, seja no domínio musical, com o óbvio destaque para o seu imortal Believe (1999) que lhe deu o primeiro lugar no top de vendas em vários países e um grammy ou um Óscar no filme de 1987 Moonstruck, “O Feitiço da Lua” em que contracena com outro gigante de Hollywood e fã de motos: Nicholas Cage (Ronny Cammareri).
O filme é uma comédia romântica e muito divertida em que se percebe, melhor que nunca, que o amor nos faz cometer loucuras! Não existem motos no filme, mas fica bem claro a genialidade de Cher (Loretta Castorini) e o Óscar de Melhor Atriz foi uma justa homenagem ao seu talento. Um filme a (re)ver.
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