Pensando também no que ao mundo das motos e afins diz respeito, que balanço fazemos do ano que agora termina? E quais os nossos prognósticos para 2023? Temos hábitos de fazer planos para o ano seguinte? E um balanço do ano que agora está a chegar ao seu términus?
A leitura do ano que agora chega ao fim
Alguém comentava, com uma certa graça, que o ano ainda não chegou ao fim e as saudades vão ser poucas ou nenhumas, mas é apenas uma posição! Nem todos temos que pensar assim sobre 2022.
Pela negativa podemos obviamente destacar a guerra na Ucrânia e tudo o que com ela arrastou em termos de miséria, fome, aumento do custo de vida, da famigerada inflação, da subida das taxas de juro…
Curiosamente, o preço dos combustíveis, que sofreu grandes oscilações ao longo do ano, até chega ao fim com preços, em especial na gasolina, que se podem considerar aceitáveis. Há outros motivos de queixa, mas a situação pandémica atual nem sequer é uma delas.
Especialmente no universo das duas rodas, o cenário até podia ter sido pior: tem havido problemas de entrega de motos novas em várias marcas, mas as vendas, no global, foram positivas (ainda não há dados definitivos). Quanto a 2023 parece ser um ano promissor, com muitos novos modelos, alguns deles emblemáticos, como a Honda Transalp ou a Suzuki (V)Strom a chegarem ao mercado. O mesmo vale para as novas tecnologias e a oferta de veículos elétricos que vai aumentar.
A sua Revista Motos sobreviveu, graças a Si, à “crise” mais ou menos generalizada das publicações em papel e participou diretamente numa série de eventos, caso do Lés-a-Lés on e off-road. No digital foi possível, por exemplo, publicar 40 crónicas sobre ciclomotores e motociclos que marcaram as décadas de 70, 80 e 90.
Em termos desportivos, nomeadamente nas SBK e no MotoGP há uma marca a destacar pela positiva: a Ducati que ganhou em ambas as competições… quando na época anterior tinha sido a Yamaha! Pela negativa fica o abandono da Suzuki do MotoGP.
Destaque óbvio também para Miguel Oliveira que ingressa na Aprilia depois de uma longa ligação à KTM. Todos esperamos que corra muito bem!
E que dizer a respeito de 2023?
Não temos uma bola de cristal, nem artes premonitórias, mas o próximo ano será muito desafiador! Muito condicionado por situações concretas como a situação na Ucrânia ou o binómio da inflação/taxas de juro. Ainda assim, é importante sermos moderadamente otimistas!
Não podemos deixar que os constantes bombardeios de notícias pessimistas nos deprimam e para prevenir isso não há como ir passear de moto! Continua a ser um ótimo tratamento para muitos dos nossos males e nunca nos cansamos de o repetir! Duvidamos que haja melhor terapia! Pouco importa se chove ou faz frio!
Da nossa parte contamos ter muitas novidades ao longo do ano! Vamos apostar mais no multimédia, na produção de vídeos e dar mais destaque às redes sociais. Confirmamos que não está nos nossos planos abandonar o papel, que continua a ter o seu lugar!
Aliás, apesar de se terem concluído as 40 crónicas a 30 de dezembro, temos previsto a publicação de um número especial impresso com todas as 40 motos que foram sendo homenageadas de abril a dezembro. Esperamos que seja a forma de ter um documento físico que perdure no tempo e que possam guardar e ler durante muitos anos.
Se nos quiserem apoiar de forma mais direta, podem sempre continuar a comprar ou mesmo fazer uma assinatura da Revista Motos. É a melhor forma de lhe assegurar um futuro.
Também no universo das duas rodas certamente que vamos todos enfrentar dificuldades e não vale a pena iludirmo-nos a esse respeito, mas é certo que as vamos saber ultrapassar. Agentes desportivos, marcas, importadores, representantes, concessões, motoclubes, motociclistas, autoridades, imprensa… todos somos chamados a dar o nosso melhor!
Em nome de toda a Equipa da Revista Motos, resta-nos agradecer a vossa simpatia, carinho e fidelidade.
Contamos convosco em 2023!
Feliz Ano Novo