Steve McQueen e a Honda CR 250M Elsinore, em 1973
Com 43 anos de idade McQueen estava no auge da fama, solidificada por filmes como Bullit (1968), Le Mans (1971) ou Junior Bonner (1972) e a Honda fez-lhe uma proposta milionária (ao que consta um milhão de dólares) para promover a sua novíssima e revolucionária Honda CR 250, versão Elsinore.
Era uma soma colossal à época, mas a moto também o era! Os seus 40 cv e cerca de 100 kg permitiam fazer frente a motos com o dobro da cilindrada ou mais, fossem a 2 ou 4 tempos! Ainda por cima, era muito fiável e relativamente fácil de conduzir, embora a arte de colocar em funcionamento exigisse alguma destreza, mesmo sendo a dois tempos.
Associando uma moto especial a um homem lendário o resultado só podia ser um: sucesso imediato! A moto tornou-se um verdadeiro objeto de desejo e até a sua irmã mais nova, com 125 cc, ganhou um lugar de destaque no mundo das motos de motocross/enduro, até porque era muito menos exigente do ponto de vista físico e igualmente divertida.
McQueen é uma lenda que continua bem viva pelos filmes em que participou, pela forma como viveu a sua vida e um grande embaixador das motos e existem vários livros sobre o ator e motociclista.
Daí para a frente, nos restantes anos de vida, McQueen começou a interessar-se por motos mais antigas, como Harley-Davidson ou Indian Motorcycles e era presença assídua em feiras e certames do género, sempre com aquele seu ar descontraído, bem-disposto e nada de vedeta de Hollywood. Um verdadeiro King of Cool.
Uma estrela que continua a brilhar ainda hoje.