Nesta semana, “A moto do leitor” leva-nos de regresso ao Japão, a pátria dos “quatro grandes”, desta vez para vos apresentar um modelo da Yamaha de enduro/motocross e um apaixonado pelas duas rodas, com ou sem motor.
A história do André Egreja é enternecedora não apenas pela vivência na primeira pessoa, mas também pela certeza de que bichinho não vai ficar apenas nele, que o diga o sobrinho de quatro anos!
Fala-nos de ti e da tua experiência no mundo das motos…
A minha vida gira muito à volta do desporto de duas rodas, mas no meu caso é das bicicletas. Profissionalmente, estou há mais de 15 anos no mercado das bicicletas e uma das coisas que mais prazer me dá atualmente é andar de bicicleta. No entanto, a primeira paixão foram as motos. As primeiras revistas que pedi à minha mãe para comprar foram sobre motos. Muito me fez sonhar ver e ler essas revistas!
Aos 16 anos, eu e o meu irmão lá convencemos os meus pais a comprar uma moto 4. Na altura, decidimos por uma Polaris TrailBlazer 250. Ainda hoje a temos, mas precisa de uma valente revisão. Muitas voltas dei com ela, também alguns passeios TT organizados na aldeia da minha mãe… muita felicidade me trouxe. Em 2020, em plena pandemia, incentivado por ver os meus amigos e conhecidos a comprarem motos, lá tive de comprar a minha primeira moto, uma Yamaha YZ 250F de 2007. E a última aquisição, foi uma minimoto 4 de 50 cc para o meu sobrinho de 4 anos.
Que tipo de motociclista és?
Endureiro, essencialmente. Gosto de andar pelos montes, fazer os caminhos e trilhos perto de casa, mas também gosto de ir à descoberta de novos locais para andar. E com a companhia certa, dá ainda prazer em fazer isso. Por vezes também vou a pistas de MX. Gosto de saltos e curvas rápidas. Estou a ver se compro uma scooter, portanto, brevemente também me vou considerar uma motociclista de cidade.
Porquê esta moto em particular? O que mais e menos gostas nela?
É a primeira moto de enduro/cross que tenho e como tal, quando estava à procura de moto para comprar, queria uma mota barata, mas que ao mesmo tempo estivesse em condições para poder andar sem ter de investir dinheiro nela. Nunca me deixou ficar apeado, embora já tenha passado uns bons minutos a tentar metê-la a trabalhar!! O que mais gosto na moto é a liberdade que me dá e o que menos gosto é o facto de pegar apenas por pedal.
Prevês sucessora? Qual?
Sem dúvidas. Sou fã da KTM, portanto uma EXC, muito provavelmente.
Que conselhos dás a quem anda de moto? E a quem não anda?
A quem anda, que nunca deixem de andar, mas sempre com respeito pelos outros. A quem não anda, que respeitem os motociclistas, mesmo quando alguns fazem pouco para merecer esse respeito.
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