O convidado desta semana é o Paulo Martins e a sua Burgman 650 Executive. A Burgman chegou ao mercado ainda no milénio passado, 1998, através da NA 250 e da AN 400. Mas foi a chegada da 650 cc, em 2002, que veio revolucionar o mercado das maxi-scooters.
Fala-nos de ti e da tua experiência no mundo das motos…
Sou o Paulo Martins, 57 anos, residente em Lisboa e desde muito novo que sou apaixonado pelas duas rodas com motor. A minha primeira moto foi uma Peugeot 50 cc. Seguiu-se uma Honda 250 cc e posteriormente uma Honda VFR 750.
Após um interregno, sempre a sonhar com motos, decidi experimentar a Burgman 650 Executive e nunca mais quis outra! É considerada a rainha das scooters e para mim é a rainha da estrada, pelo que troquei há dois anos por uma igual, mais recente.
Que tipo de motociclista és?
Sou um motociclista diário, a não ser que chova muito ou necessite de transportar a família.
Andar de moto é mais do que sentir liberdade. É o prazer de sentir os cheiros, a temperatura e a adrenalina. É ter os sentidos todos alerta! Fazer curvas, travar e acelerar exige concentração e reflexos muito rápidos, pois tudo pode mudar em segundos, se não conseguir manter o equilíbrio.
Concluindo: para mim, a prática da condução de moto difere de todos os outros veículos porque é muito mais envolvente!
Porquê esta moto em particular e o que mais e menos gostas nela?
Ainda que inicialmente tenha sido necessária alguma adaptação devido ao peso e volume, diferente das que tive anteriormente, posso dizer que a Burgman 650 Executive é de fácil condução e com sol ou com chuva a segurança mantém-se.
Gosto do conforto e da ergonomia, do encosto lombar e da posição dos braços e pernas.
Quanto aos aspetos negativos são eles: o preço de aquisição, o consumo e o peso: 277 kg!
Prevês sucessora? Qual?
Neste momento não, pois adquiri esta há menos de dois anos, em segunda mão. Mas no futuro, se tiver possibilidade e não estiver descontinuada será por uma exatamente igual!
Atualmente sou como o Marco Paulo, tenho dois amores: a minha mota e a minha netinha Aurora.
Que conselhos dás a quem anda de moto? E a quem não anda?
Quando pensamos em equipamento pensamos essencialmente em capacete, esquecendo um elemento muito importante: o calçado. Quando travamos repentinamente ou com chuva, e usamos os pés para equilibrar a moto, se a sola for de couro e não de borracha, facilmente o pé derrapa, por não ter aderência, e podemos “acabar” no chão.