Regressamos à europa, mais precisamente à Áustria para vos apresentar uma moto de aventura “pura e dura” e que é intensivamente utilizada como tal.
Nada como deixar o Elias Alves contar a história na primeira pessoa. Ele que é um apaixonado por motos, em especial off-road, mas a caraterização que melhor lhe assenta é ser multifacetado. Vão já vão perceber porquê.
1. Fala-nos de ti e da tua experiência no mundo das motos:
Comecei aos 16 anos com uma Macal Sachs TR50 que ainda hoje possuo. Depois perdi o contacto com as motas quando fui morar para Lisboa, mas tive sempre contacto com o todo-o-terreno. Mais tarde adquiri um quad Suzuki LTZ 400. Queria ir nele ao 1ª Les-a-Lés offroad, mas não me deixaram pois tinha de ser uma moto de 2 rodas. Lá fui comprar uma Suzuki DRZ 400. A partir daí nunca mais parei.
2. Que tipo de motociclista és:
Como não tenho só uma mota posso dizer que sou um motociclista multifacetado: tanto vou a um passeio da chapa amarela na minha Sachs, como vou dar uma volta à Europa a dois com uma KTM 1090, ir ao Cabo da Roca na minha histórica Yamaha RD350, passeio de enduro organizados ou em grupos de amigos com KTM 300 a 2 tempos ou off-road de vários dias na minha KTM 690 enduro.
3. Porquê esta moto em particular e o que mais e menos gostas nela:
Vindo de uma Yamaha Ténéré 660, procurava uma mota mais leve e mais competente em todo-o-terreno, mas que fosse também competente em estrada. Esta KTM 690 enduro R, relançada em 2019, cativou-me logo pelas caraterísticas e tem sido a minha principal companheira de aventuras. A maioria dos 30.000 kms que possui foram feitos em off-road e posso dizer que nunca me deixou mal apesar dos vários kms feitos a solo. Foi esta moto que me fez desenvolver as minhas aptidões mecânicas e de customização. É uma verdadeira fera e cada vez que ando com ela é um sorriso nos lábios.
Apenas temos de a saber manter e cuidar.
4. Prevês sucessora? Em caso afirmativo, qual?
Para já não. Quero aproveitar o que tenho atualmente, até porque não sou um motociclista que ande todos os dias.
5. Que conselhos dás a quem anda de moto? E a quem não anda?
A quem anda, que tenha consciência e uma condução defensiva. O nosso parque automóvel é cada ver maior, mas continuam a existir estradas em mau estado e mal sinalizadas. Deveria ser obrigatório usar mais equipamento de proteção, para além do capacete.
Para quem não anda, devia de andar, pois não sabe o que perde!
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