A Moto do Leitor: Harley-Davidson Low Rider S:
Regressamos aos Estados Unidos. Vamos debruçar-nos novamente sobre a centenária Harley-Davidson e perceber um pouco mais do seu fascínio e encantos.
A honra cabe ao Daniel Lopes que tem nesta moto a companheira que procurava. Nem o seu elevado peso o demove de desfrutar dela e o facto de não a querer trocar reforça isso mesmo.
1. Fala-nos de ti e da tua experiência no mundo das motos:
Já tenho o bichinho das motas desde pequeno, mas só em 2016 decidi tirar a carta A e comprei a minha primeira mota uma Honda CB650F, muito boa moto, mas demasiado nervosa e rápida para mim, apercebi-me que não era a minha “onda”. Sempre ouvia falar da mítica marca Harley e adoro esse mundo das custom, troquei por uma Harley Forty Eight de 2016. Adorei a mota com escapes curtos, sonoridade espetacular, mas não era nada boa para viagens pois tinha pouca autonomia. Troquei pela que tenho hoje a Harley LowRider S de 2020 que para mim é uma mota completa.
2. Que tipo de motociclista és:
Sou um motociclista que tanto gosta de sair aos fins de semana com os amigos, beber uma café, como se for necessário levar para o trabalho, é antes de tudo pela paixão de andar numa lenda das lendas das motas que foram feitas para viajar e eu, quando posso, “Bora lá!”…
3. Porquê esta moto em particular e o que mais e menos gostas nela:
Esta mota, por ser pesada (308 kg), é um misto de emoções, dá para andar calmamente sem stresses, como também tem uma boa prestação em velocidade, tem um torque fortíssimo com 1893 cc. Adoro o aspeto dela é uma Club Bike associada à série “Sons of Anarchy”.
O que menos gosto é do peso. mas, por ser baixa, não se nota muito.
4. Prevês sucessora? Em caso afirmativo, qual?
Estou satisfeito com a minha mota e não trocaria por outra, mas teria sim outro tipo de mota, uma BMW R Ninet.
5. Que conselhos dás a quem anda de moto? E a quem não anda?
Aconselho a que desfrutem dessas lindas máquinas que despertam sensações espetaculares, mas tudo com responsabilidade, com consciência que não estamos sozinhos na estrada.
Para quem não anda, mas gostaria de andar, é começar e ir ganhando experiência com o passar do tempo para disfrutarem do que elas nos oferecem.
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