Estamos de volta a Portugal para vos apresentar a única marca portuguesa que ainda resiste nos dias de hoje, a AJP (António Jorge Pinto) e o seu modelo Galp 50.
Vamos deixar o Filipe Rei contar a sua história. Afinal de contas, esta AJP Galp 50 é a concretização de um sonho de juventude. Demorou muitos anos, mas foi concretizado.
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Fala-nos de ti e da tua experiência no mundo das motos…
Sou particularmente amante das motos de fora de estrada.
Adoro todo o tipo de corridas off-road, sendo que participei em vários campeonatos nacionais e provas pirata.
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Que tipo de motociclista és?
Gosto sobretudo de andar de moto em TT e se for em competição, tanto melhor.
Mas adoro mesmo é passar uns bons momentos com os amigos.
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Porquê esta moto em particular? O que mais e menos gostas nela?
A escolha desta moto tem a ver com as motos que gostaria de ter tido quando tinha 16 anos. Era esta e a Cagiva Prima…
O que mais gosto nela é a agilidade, travagem e até o conforto é aceitável, sendo que nesses parâmetros é ainda uma moto bem atual.
O que menos aprecio, sobretudo para viagens maiores, é que as suspensões com muito curso fazem com que seja alta e se torne mais lenta, mas estamos sempre a falar de uma 50 cc.
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Prevês sucessora? Qual?
Esta não é a moto em que ando mais regularmente. Essa honra cabe a um KTM XC 250F. Porém, como muitos dos meus amigos já passaram para as motos de estrada e com a idade o físico também já não acompanha, estou a ponderar a aquisição de uma KTM 890 Adventure.
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Que conselhos dás a quem anda de moto? E a quem não anda?
Continua a ser bastante perigoso, apesar de as motos estarem bastante evoluídas. Principalmente no dia-a-dia, com as motos de estrada, em que penso muitos vezes que os carros não nos conseguem ver.
Ainda é mais delicado com motos e ciclomotores mais antigos, como esta AJP, em que a iluminação não é tão evoluída e ainda somos menos visíveis.
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