Voltamos de novo à Europa. Desta vez vamos para as Ilhas Britânicas para partilhar uma moto muito especial e única.
Nada como deixar a Patrícia Trindade contar a sua história e perceber que ela é uma lutadora, um verdadeiro exemplo para muitos de nós.
1. Fala-nos de ti e da tua experiência no mundo das motos:
Olá chamo-me Patrícia, tenho 31 anos e sou diabética tipo 1. Comecei neste mundo há 6 anos, devido ao meu marido que é apaixonado pelo mundo de duas rodas. Comecei com uma 125, uma KTM RC, mas tive de mudar devido a ter medo porque não chegava bem ao chão, mudei para uma FB MUNDIAL HPS 125 e a partir dai quis mais, decidi tirar a categoria A2, onde descobri as cafe Racers, uma Royal Enfield continental GT 650, passado seis meses voltei à escola de condução e tirei a categoria A, onde adquiri a Triumph Thruxton 1200 RS e este ano apaixonei me pela Speed Triple 1200 RR.
2. Que tipo de motociclista és:
Sou o tipo de motociclista que apenas uma ida ao café com a minha menina nem que seja 5 minutos fico com o coração cheio. Para mim andar de mota é liberdade por muito que a viagem seja curta. Posso me identificar como uma motociclista “complicada” porque o que mais gosto nelas,são aquelas motas raras que não se vêm todos os dias, não desgosto das outras mas as que são diferentes captam mais a minha atenção.
3. Porquê esta moto em particular e o que mais e menos gostas nela:
Devido a ter tido a Triumph Thruxton sempre andei mais de olho na triumph, uma marca que para mim não me chamava muito a atenção, andava de olho nos lançamentos e quando a Speed Triple apareceu foi amor à primeira vista, chegava a ir ao stand da Triumph em Lisboa só para a ver.
O que mais gosto nela é o estilo que ela tem, para não falar no equipamento.
O que menos gosto é o consumo, mas não é nada que me faça desistir dela.
4. Prevês sucessora? Em caso afirmativo, qual?
Por acaso gostava sim, uma Norton V4SV.
5. Que conselhos dás a quem anda de moto? E a quem não anda?
Os conselhos que posso dar a quem anda de mota é aproveitem a liberdade que elas nos dão desfrutem delas, elas mostram que muitas vezes quando pensamos que não conseguimos nós conseguimos basta confiar.
Para quem não anda porque acha que não consegue, Eu sou diabética tipo 1 e tenho limitações, cuidados a ter quando ando de mota mas não é por isso que deixei o meu sonho para trás. Lutem sempre pelos vossos sonhos. Umas boas curvas para todos.
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