Esta semana estamos com um pé em Itália e outro na China. Afinal de contas, a Benelli tem atualmente a sua produção na China, mas um centro de desenvolvimento em Itália (Pesaro) e já é uma marca centenária.
A Mara Gonçalves, que ainda é muito jovem, tem o privilégio de a família gostar de motos, incluindo o pai, e de lhe ter passado esse gosto desde muito cedo, mas vamos entender isso contado por ela.
1. Fala-nos de ti e da tua experiência no mundo das motos:
Chamo-me Mara Gonçalves, tenho 18 anos e vivo nos Valhascos que pertence ao concelho de Sardoal, sou estudante na escola Dra. Maria Judite Serrão Andrade e estou a concluir o último ano de escolaridade.
Tenho uma família enorme e uma das paixões que partilhamos é a paixão pelas motos, por isso tenho contacto com motos desde sempre. Lembro-me perfeitamente que, quando era novinha, os meus tios e os meus primos mais velhos deixavam me sentar em cima das suas motos e acelerar, ficava fascinada com isso. Tenho ainda a sorte de o meu pai sempre me ter incentivado a tirar a carta de moto.
2. Que tipo de motociclista és:
Sou o tipo de motociclista que depois de ter tirado a carta ganhou um pouco de medo depois de algumas pequenas quedas na minha primeira moto uma Benelli Leoncino 125 por ser alta demais e por isso eu não chegava bem com os pés ao chão, mas depois de ter comprado a Benelli Bn 125 tudo isso mudou. Agora sempre que tenho a oportunidade ando de mota e isso enche-me o coração de alegria.
3. Porquê esta moto em particular e o que mais e menos gostas nela:
Escolhi esta moto porque para além de ser lindíssima, o modelo do seu banco é ótimo para alguém que tenha uma estatura baixa tal como eu, e isso é o que mais gosto nela, é uma moto relativamente baixa e isso dá-me a segurança de que preciso. O que menos gosto nela é o facto de ser pesada, 135 quilos para mim é muito, por isso às vezes tenho algumas dificuldades, por exemplo, virá-la a pé.
4. Prevês sucessora? Em caso afirmativo, qualidade?
Gostaria imenso de futuramente ter uma Benelli trk 502.
5. Que conselhos dás a quem anda de moto? E a quem não anda?
O conselho que posso dar a quem anda de moto é que nunca parem de andar por medo. Nada vai substituir a sensação de liberdade que andar de moto nos dá, mas façam no sempre com cuidado e com consciência. As nossas motos são importantes, mas a nossa vida é muito mais.
A quem não anda de moto a única coisa que posso dizer é, experimentem andar, experimentem sentir esta liberdade que andar de moto nos dá.
Respeitem os motociclistas.
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