Está prestes a arrancar a edição de 2025 da Monte Gordo Sand Race, jornada do Campeonato do Mundo de Corridas em Areia. Será entre os dias 28 e 30 de novembro que esta prova vai encher de adrenalina o areal da praia de Monte Gordo e o público nas ruas algarvias da freguesia e do Município. Esta prova organizada em parceria entre a Câmara Municipal de Vila Real de Santo António e o Automóvel Clube de Portugal conta com uma forte e competente estrutura organizativa, com elevada experiência em organização de provas de excelência. Agora, vamos apresentar diversos elementos desta estrutura para se ficar a saber um pouco melhor com vai funcionar esta competição.
O presidente da Câmara Municipal de Vila Real de Santo António, Álvaro Araújo, destaca que “a Monte Gordo Sand Race, que cumpre já a sua terceira edição, é uma aposta ganha para o município e para toda a região”. O autarca sublinha que “esta competição internacional tem vindo a afirmar-se como um evento de referência no panorama do motociclismo mundial, reforçando a projeção de Vila Real de Santo António e da Praia de Monte Gordo além-fronteiras e atraindo equipas, patrocinadores e público de vários países”. Segundo o autarca, “a realização de uma prova deste nível traz benefícios muito significativos para a economia local, em especial durante a época baixa, contribuindo para o dinamismo do setor hoteleiro, da restauração e do comércio”.

Para Orlando Romana, responsável pela Direção Desportiva, “esta competição também tem um diretor de prova que é o Márcio Santos, o júri de prova, que em conjunto toma um conjunto de decisões desportivas, etc. Eu sou o coordenar geral do evento. Na realidade coordeno um conjunto de tarefas com diversas pessoas do ACP, com maior ênfase na vertente desportiva, mas sou efetivamente o coordenar de toda a competição, de A a Z”.

Já o responsável pela Direção de Segurança Jaime Santos, salienta que “a minha tarefa é a de coordenar o trabalho com os postos comissários, temos de ter especial atenção às equipas que estão soltas e que vão recolher as máquinas que podem ficar avariadas. Se alguma mota ou quad derramar algum líquido, há equipas destacadas que recolhem todos os resíduos. Também temos a colaboração da Câmara Municipal de Vila Real de Santo António que têm uns tratores que recolhem as motas e quads avariados e os colocam nas boxes. Estamos também em contacto com toda a equipa médica. No fundo o meu trabalho é desenvolvido dentro de um camião, muito à vista onde tenho amplitude de visão pelo circuito todo. Somos ao todo mais de uma centena de pessoas”.

Para Nuno Vieira, coordenador da Direção Logística, “a nossa responsabilidade na prova é garantir que tudo acontece no timing que tem de acontecer, com as estruturas/pessoas/materiais indispensáveis. Eu e a equipa somos responsáveis pela montagem de pista, paddock, pelas verificações técnicas e administrativas, posto de comando, segurança privada entre outros. Temos 10 pessoas na logística e mais cerca de 40 postos espalhados pela pista, o que perfaz um total de cerca de 120 pessoas. Colocamos na pista cerca de 1200 estacas de madeira, cerca de 3,5 quilómetros de manga plástica e 2 quilómetros rede balizadora. Para proteger as dunas ainda usamos mais 2 quilómetros de grade alta e mais 1 quilómetro para delimitar o parque fechado e o paddock”.

José Rita, Presidente da Comissão de Todo-o-Terreno da Federação de Motociclismo de Portugal explica que “vou estar a representar a FMP como membro do júri. A Monte Gordo Sand Race tem sido um grande sucesso. Na criação do Campeonato do Mundo de Corridas em Areia foi, desde início, uma aposta apoiada pelo ACP e pela Câmara Municipal de Vila Real de Santo António que têm feito um excelente trabalho”.

A preocupação ambiental numa prova disputada numa praia exigiu desde o primeiro momento uma atenção muito cuidada e nesse sentido Nelson Correia, delegado ambiental da prova refere que “foi delineado um plano de Valorização e Compensação Ambiental que demonstra um compromisso excecional, alinhado com o Código Ambiental FIM 2025, e os princípios EGS que passa pela: Proteção do Ecossistema Dunar: será implementada a recuperação e proteção do sistema dunar, com instalação de paliçadas e remoção de espécies invasoras (ex: chorona); pela utilização obrigatória de tapetes de absorção ambiental e a lavagem de motos em área dedicada. Faremos o esforço de compensar as emissões através da plantação de árvores e arbustos e também será realizada a monitorização da qualidade da areia e da água balnear antes e após as provas”.

Sendo uma competição onde são os mais rápidos a vencer a cronometragem é indispensável e Mário Bandeira, cronometrista chefe, explica de seguida as principais funções que desempenha, assim como a estrutura da sua equipa: “A logística da prova envolve três dias de preparação e verificação de equipamentos e softwares. Inclui a análise das regulamentações aplicáveis e flowchart de actividades a desenvolver antes e durante a prova. Estaremos 4 dias no local da prova que contempla, para além dos dias de competição, a montagem dos equipamentos a as verificações técnicas e testes”.

A equipa do Diretor Médico da prova, Dr. Pedro Barradas “é constituída por 6 pessoas: 2 médicos, 3 enfermeiros e mais 1 elemento do staff. O nosso papel é, acima de tudo, prestar o respetivo apoio médico aos pilotos, elementos das equipas e à organização em colaboração com os bombeiros”.

Toda a documentação referente a esta prova está disponível na aplicação Sportity.
Descarregue a app e aceda ao evento através da pass direta: MGSR25
Mais informações sobre esta espetacular prova podem ser obtidas em montegordosandrace.pt e é claro, também em motosport.com.pt.




