Esta semana, pela primeira vez (certamente não será a última) trazemos à ribalta uma pessoa do espetáculo portuguesa. É bem conhecida de todos nós e que continua, na sua já longa carreira, a cantar e encantar multidões e, sempre que pode, também a andar de moto, mas vamos conhecê-la um pouco melhor, na lógica do que fizemos com muitas das pessoas homenageadas anteriormente, como Tina Turner ou Cher.
O seu nome completo é Rita Maria de Azevedo Mafra Guerra, mas todos a conhecemos como Rita Guerra. É alfacinha e nasceu a 22 de outubro de 1967 e cedo se interessou pela música, mas o seu talento despertou verdadeiramente nos Açores e foi obra do acaso… ou talvez não!
O seu pai, oficial da Força Aérea, foi para ali destacado na Base das Lajes nos Açores e a jovem Rita acompanhou a família, sendo que tinha apenas 16 anos quando, na própria Base Aérea, se começou a revelar.
Depois do regresso ao continente continuou os estudos, sempre com forte ligação à música e é quando trabalha para a Radiogeste que se revela de verdade. Uma voz sensual e ritmada, que a leva a ser convidada para atuar regularmente no Casino do Estoril que, de certa forma, passa a ser a sua segunda casa…
Em 1992 concorre ao Festival da Canção com “Meu amor inventado em mim” e ficou em 2.º lugar. A vitória sorriu a Dina com “Amor D’Água Fresca”. Começa a dar nas vistas na televisão, em 1994 grava o seu segundo álbum e torna-se imparável: novos álbuns, duetos mais ou menos improváveis, por exemplo com Paulo de Carvalho, sempre com muito talento à mistura e uma grande capacidade de interação com o público fazem dela uma cantora muito acarinhada dentro e fora de portas.
Já em 2003, quando é uma estrela de créditos mais que firmados, representa Portugal no Festival da Eurovisão em Riga, com “Deixa-me Sonhar (Só Mais Uma Vez)”, numa fase delicada da vida da cantora, mas nada como recordar:
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