Arnold Schwarzenegger nasceu em Thal, uma pequena na Áustria na região de Graz, no dia 30 de julho de 1947, e vai completar este ano 77 anos. Tem vivido uma vida cheia de sucessos, que lhe permitiram ganhar um lugar eterno, em especial no Cinema, com papéis imortais, em especial na saga Terminator, conhecida entre nós por Exterminador Implacável.
Ainda muito jovem começou a interessar-se pelo desporto, em especial pela musculação, a que não era alheio o facto de ser abençoado com uma compleição física robusta que, logo aos 15 anos, lhe permitiu iniciar treinos de musculação intensiva com Kurt Marnul, Mr. Áustria, sendo que Arnold sempre se mostrou muito grato ao que aprendeu com o seu mentor.
Aliás, a gratidão, dedicação e simplicidade são marcas na vida deste homem que chegou a Governador do Estado da Califórnia por dois mandatos, mais precisamente entre 2003 e 2011. Algo verdadeiramente extraordinário para alguém que veio para os Estados Unidos já no início da idade adulta.
Mesmo quando cumpriu o Serviço Militar Obrigatório não deixou de praticar exercício físico de forma intensiva e com apenas com 20 anos, em 1967, tornou-se o mais jovem atleta a ser campeão do Mr. Universo, na competição que decorreu em Londres.
No ano seguinte mudou-se para os Estados Unidos e os prémios continuaram a surgir, fruto de muito trabalho e entrega, nomeadamente como bodybuilder: mais três vezes Mister Universo e vários Mr. Olympia, só para dar alguns exemplos, mas Arnold quis ir e foi muito mais longe: tirou o Curso Superior de Economia pela Universidade de Wisconsin e chegou a ter alguns negócios, enquanto desempenhava alguns papéis no cinema, mas sem grande relevo.
Tudo mudou no ano de 1982 quando desempenhou o papel central no filme “Conan, o Bárbaro” e a sequela de 1984 “Conan, o Destruidor”. A sua excelente forma física e o aspeto duro, quase cruel, assentavam perfeitamente na personagem.
Daí para a frente tudo mudou radicalmente, nomeadamente quando iniciou a saga Exterminador Implacável com filmes em 1984, 1991, 2003, 2009 e ainda 2015, mas já lá vamos até porque foi estrela de destaque em muitos outros filmes muito populares, caso de Predador, de 1987.
O trailer de Conan de 1982 mostra um pouco mais do ator:
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The Terminator 1, 1984
Exterminador Implacável 1 (O Exterminador do Futuro) é um filme de ficção científica e de ação que marcou gerações e continua a ser considerado uma obra-prima dentro do género. De caráter premonitório sobre o que pode vir a acontecer num futuro mais ou menos próximo, se as máquinas vierem a ter o controlo do mundo.
É considerado como umas grandes obras do mestre James Cameron e Arnold, o Exterminador, tem aqui um papel feito à sua medida e que encarna na perfeição:
Disfarçado de humano viaja de 2029 até 1984 para matar Sarah Connor (Linda Hamilton), mãe do futuro líder da Resistência contra as máquinas, que vamos conhecer mais tarde. Enviado para proteger Sarah está Kyle Reese (Michael Biehn), que divulga a chegada do Skynet, um sistema de Inteligência Artificial que vai causar um holocausto nuclear e quase exterminar a raça humana.
O filme tem cenas de ação incríveis, efeitos especiais nunca vistos até então e é também uma lição de vida e de sobrevivência, mesmo nos momentos mais adversos ou contra os inimigos mais poderosos.
Há uma cena que fica mesmo para a história do cinema. Aquela em que o Exterminador, usando um casaco de pele escura e óculos a condizer, entra uma esquadra à procura de Sarah e quando o polícia o manda voltar mais tarde e recebe a célebre resposta em tom gutural: I’ll be back! Depois regressa à esquadra com um carro que destrói a parede de entrada e atinge o agente. Só visto!
Naturalmente que neste filme as motos têm um papel de destaque. Aliás, para ser mais preciso, trata-se de uma moto em particular: uma magnífica Honda CB 750 Four, equipada com a popular à época e tradicional carenagem redonda a envolver o farol.
A cena de perseguição dentro do túnel, em que o Exterminador tenta, por todos os meios, matar Sarah e Kyle, que se defendem como podem, é verdadeiramente icónica. De lamentar apenas que, no final, a moto sofra um acidente mais ou menos trágico. Imagina-se que tenham sido usadas várias motos para conseguir o resultado pretendido.
Sugere-se a visualização desse excerto do filme ou, melhor ainda, a totalidade do mesmo.