Regressamos ao Japão para abordar um modelo muito popular, conhecido pela sua economia, facilidade de condução e funcionalidade, sendo que na génese do seu motor esteve o do Honda Jazz ao qual foram “amputados” dois cilindros.
Vamos agora ouvir a experiência do Afonso Oliveira, ele que se assume como quase um novato no mundo das motos, mas a experiência da bicicleta ajuda muito…
Fala-nos de ti e da tua experiência no mundo das motos…
Sou, ainda, um novato nestas andanças das motos, pois somente comecei a conduzir uma KSR/GRS 125 cc em maio de 2022. Era uma moto inglesa (Londres) que o meu filho insistiu em trazer para Portugal, tal era o amor que tinha por ela.
Em novembro de 2022 tirei a carta A e de imediato comecei a pensar numa “Moto para Homem”. Foi assim que surgiu a Honda NC750X, do ano de 2015, adquirida a um familiar meu. Em boa hora, pois é uma máquina estrondosa!
Que tipo de motociclista és?
Privilegio uma condução que visa o prazer de estar em contacto com os elementos, com a natureza. Tenho milhares de Km’s feitos em bicicleta (Estrada e BTT) e, por incrível que possa parecer, há muitas semelhanças entre conduzir uma moto e uma bicicleta.
Mas é mais nas diferenças dessa condução que eu me esforço em estar focado. Ser prudente, respeitar os outros e, sobretudo ter a capacidade de antecipar manobras menos corretas dos outros utentes da via pública (peões, veículos automóveis, motos, etc.) é o meu foco.
Porquê esta moto em particular? O que mais e menos gostas nela?
Conduzo diariamente em que cerca de 80% das deslocações feitas são em cidade (Porto) e autoestrada de acesso, incluindo passar a Ponte de Arrábida.
Esta moto é perfeita para esses trajetos, pois é muito fácil de manobrar e permite “fugir” ao trânsito diário cada vez mais caótico. Dá um especial gozo, ver a malta parada e eu a avançar…
E gasta tão-pouco. Uma maravilha!
Prevês sucessora? Qual?
Claro que sim, pois esta máquina sendo de 2015 já sofreu várias atualizações e no futuro irei ponderar efetuar um upgrade. Contudo irá ser difícil mudar de opção, ainda que, sem nunca a ter experimentado, adoro a BMW GS1250 (especialmente a Triple Black).
Que conselhos dás a quem anda de moto? E a quem não anda?
A quem anda eu diria para o fazer assente numa condução preventiva e assente no permanente respeito pelos restantes utentes a via pública. Para quem não anda e seja igualmente utente da via pública, eu diria que a receita é a mesma.
Todos temos de conduzir focados na diminuição da probabilidade da ocorrência do risco do acidente.
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