A Moto do Leitor: Yamaha DT 50 Lcd: Regressamos ao Japão. Vamos apresentar um exemplar de um modelo que, apesar de já não ser comercializado, tem legiões de admiradores em Portugal e em várias gerações, facilmente abrangendo avós, filhos e netos e coexistindo exemplares quase originais com outros com alterações, estéticas e mecânicas, quase ilimitadas.
Vamos deixar o João Dias contar na primeira pessoa a sua história. Os genes estão lá, mas nada como ler a sua narrativa para perceber isso.
Fala-nos de ti e da tua experiência no mundo das motos…
Chamo-me João Dias, tenho 17 anos, vivo em Alcaravela, concelho de Sardoal e sou estudante na escola Dra. Maria Judite Serrão Andrade, estou a concluir o último ano escolar.
Comecei a experienciar as motos desde muito cedo, o meu avô era mecânico de motos e tinha uma oficina em Alcaravela onde me levava muitas vezes para eu observar os motores a mecânica entre outros, em aniversários oferecia-me motos pequenas a bateria e eu adorava, hoje continuo com a mesma paixão, aos 16 anos comprei a minha primeira moto, uma Yamaha Dt 50 Lcd.
Que tipo de motociclista és?
Sou um motociclista que gosta de fazer quilómetros em passeio, principalmente se tiver a companhia de uns amigos, mas também de competir, retas, curvas, mas sempre com consciência e seguro em todos os movimentos que faço, pois, qualquer descuido, pode ser fatal.
Porquê esta moto em particular? O que mais e menos gostas nela?
A DT, sempre foi um sonho desde pequeno, adorava ver as transformações que eram aplicadas nelas, mas também me chamava muito a atenção o facto de serem restauradas e ficarem todas originais.
Na DT um dos pontos positivos é que dá para fazer um pouco de tudo, estrada e off-road, sempre com um estilo de condução perfeito adaptado ao lugar.
Evidentemente um dos pontos negativos que chama mais a atenção, é quando realizarmos muitos quilómetros torna-se cansativo, mas também é uma mota que precisa de alguma manutenção.
Prevês sucessora? Qual?
Sim, prevejo ter uma moto quando tirar a Carta de condução A2, uma Yamaha Ténéré 700.
Que conselhos dás a quem anda de moto? E a quem não anda?
A quem anda de moto o conselho que dou é, que estejam sempre atentos a tudo o que vos rodeia e ainda mais importante prever sempre o que pode acontecer.
A quem não anda, acho que ainda não descobriu a definição total de liberdade e descontração, só vivendo o momento para perceber. Quem não anda de moto, respeitem as motos e qualquer outro utente da via.
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