Voltamos de novo ao Oriente. Esta semana vamos falar sobre uma marca chinesa ainda jovem, fundada em 1989, mas com um crescimento imparável, a CFMOTO.
Esta 650 GT é uma moto com inegáveis qualidades turísticas que fazem dela uma verdadeira tourer, mas vamos deixar o Marco Fortes contar a sua história.
Fala-nos de ti e da tua experiência no mundo das motos…
Comecei cedo a andar de moto, por volta dos 15 anos. Aprendi a conduzir numa Casal Boss e depois passei para uma Yamanha DT LC 50 cc, sempre de amigos, que nunca me permitiram ter uma moto própria. O gosto por andar de moto pode ficar “adormecido”, mas não passa. Hoje em dia sou um utilizador diário de moto. Utilizo-a nas minhas deslocações para o trabalho e em passeios ao fim de semana.
Que tipo de motociclista és?
Gosto de andar na estrada. O “off road” não é para mim. Fazer viagens, percorrer quilómetros em modo “passeio”. Se a viagem for longa e se houver possibilidade de fazer alguns quilómetros em autoestrada, assim o faço. Mas também gosto de estradas nacionais. Para mim, o importante não é o destino, é a viagem.
Porquê esta moto em particular? O que mais e menos gostas nela?
Anteriormente tinha uma scooter 125 cc. Para as deslocações diárias servia perfeitamente, mas para viagens deixava muito a desejar. Descobri através de amigos esta marca, a CFMOTO.
Após várias pesquisas, perguntas e test drive não tive dúvidas em adquirir uma 650 GT. É uma moto estável, de baixo centro de gravidade, com uma boa proteção aerodinâmica e o kit de malas (que são adquiridas à parte) complementam na perfeição esta moto. A única coisa que posso apontar são (só) os seus 55 cv. Para uma viagem com pendura, carregada e cheia, por vezes mais 15 ou 20 cv fariam a diferença.
Prevês sucessora? Qual?
Não, estou bastante satisfeito com esta moto e não me vejo a trocar tão cedo. Se bem que este modelo é o de 2023, adquirida este ano, por isso ainda temos muitos quilómetros para fazer juntos.
Que conselhos dás a quem anda de moto? E a quem não anda?
É fundamental respeitar as regras de trânsito, cumprir os limites de velocidade e utilizar sempre equipamento de segurança. Mesmo em dias de calor, não descurar o casaco, as luvas, as botas, etc. De moto todo o cuidado é pouco. Como diz o ditado: “mais vale perder um minuto na vida, que a vida num minuto”.
A quem não anda, que experimente pelo menos uma vez. Se não souber conduzir, que ande a pendura. Tenho a certeza de que haverá um antes e um depois. A mota é muito mais que um transporte, é um estilo de vida. Boas curvas a todos.
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