Vamos, pela primeira vez, até à Coreia do Sul, falar de uma marca que tem tido um importante papel na divulgação das produções daquele país, a Daelim. Nada como dar a palavra ao Gustavo Seia, que nos fala da sua B-Bone e ao seu aspeto “Wild”.
Fala-nos de ti e da tua experiência no mundo das motos…
As máquinas, carros e motos, sempre me atraíram pelo desenho e as formas. E quanto mais “wild” mais interessantes.
Para ser rápido e ágil na cidade, tive uma ou duas “aceleras” de 125 cc mais “normais”.
Um dia, por um acidente em que não tive culpa e, felizmente, não me magoei, perdi a motorizada e a vontade. Estive uns anos sem vontade.
Mas o gosto estava cá. Achei que a maturidade me ajudava a conduzir com mais segurança. Voltei.
Veja também a Moto do Leitor Royal Enfield Interceptor
Que tipo de motociclista és?
Uso a minha DAELIM B-Bone todos os dias dentro da cidade. É o meu meio de transporte principal. Às vezes, ao fim-de-semana, se quiser ir à praia, também vou em duas rodas.
Tenho algumas regras que talvez me ajudem a estar mais seguro. Por exemplo, só passo entre carros, se estiverem parados. Tento estar calmo, mesmo que tenha pressa e estou atento aos outros.
Porquê esta moto em particular? O que mais e menos gostas nela?
Um dia dei de frente com a Honda Zoomer, que é de culto. Mas só tem 50 cc e não me permitia passar a ponte sobre o Tejo ou andar na autoestrada. Por coincidência li um artigo sobre uma 125 cc desenhada pela DAELIM com inspiração Honda Zoomer. Uma “naked” – “sem plásticos”. Tem-se portado muito bem, e é alvo de muitos olhares…. por ser diferente. Já me perguntaram num semáforo, “- Olha lá, arrancaste os plásticos?”, achei piada e senti que era inveja (risos).
Prevês sucessora? Qual?
Era excelente que a Honda fizesse a Zoomer com 125 cc. Mantendo o desenho “wild” da primogénita.
E um dia, tendo a carta de moto, pode ser que pisque o olho a uma Harley Davidson V Rod. São de um desenho “brutal”. As motos do Batman, como lhes chamo…
Que conselhos dás a quem anda de moto? E a quem não anda?
A quem anda de moto, que pense sempre pelos outros e os respeite.
Sabemos que há condutores de automóvel que, aparentemente, não respeitam as motos. Mas também há motociclistas que não respeitam ninguém.
A quem não anda, que experimente, mas que escolha a máquina em função da necessidade. Para mim, ter uma 125 cc tem evitado alguns dissabores, já que vou a velocidades menores dentro da cidade. Com mais potência e as surpresas da cidade, já teria tido problemas.