A presente época aproxima-se do meio (de 17 a 19 realiza-se o GP de Sachsenring, na Alemanha, a décima das vinte provas deste ano) e cada vez mais se definem os nomes e as equipas que vão militar na próxima temporada.
Boa parte de toda esta “instabilidade” deve-se ao abandono da equipa oficial Team Suzuki Ecstar já no fim do ano e que representa um verdadeiro terramoto! Além de ser uma marca com um longo historial na modalidade, o facto é que os seus dois excelentes pilotos, Joan Mir e Álex Rins ficam, teoricamente, sem emprego!
Numa jogada de antecipação e uma vez que o contrato com Miguel Oliveira para 2023 não estava fechado, a Red Bull KTM Factory Racing contratou Jack Miller, que abandonou assim a Ducati, mudando-se armas e bagagens para a escudaria austríaca.
A Miguel Oliveira foi apresentada uma espécie de “prémio de consolação” que seria voltar à equipa Tech3 do fabricante austríaco, mas o Falcão recusou o convite, levando a várias especulações sobre o seu futuro.
Surgiram vários boatos e hipóteses mais ou menos realistas, sendo que as mais prováveis são agora duas e ambas aliciantes, mas com alguns riscos também: o Team Gresini (Ducati) ou a RNF (Aprilia).
Assim, acaba de ser revelado que o mistério vai chegar ao fim na véspera do início do Moto GP da Alemanha, através de uma conferência de imprensa em que será o próprio piloto a indicar em que equipa vai estar na próxima temporada ao afirmar: – Sim, estarei na grelha de MotoGP, com a Shark e a Ixon!
Será assim o final de uma longa ligação à KTM, iniciada em setembro de 2014, quando assinou com a Red Bull KTM Ajo, chegando ao título de vice-campeão em 2015.
Mal podemos esperar pela revelação de qual vai ser a sua nova equipa, mas uma coisa é certa: Miguel Oliveira vai continuar a dar o seu melhor, na competição e na vida!