Porque a vida não para, não pode parar, também o Portugal de Lés-a-Lés não vai parar. A aventura vai ganhando forma, na estrada,enquanto, nos gabinetes,a Comissão de Mototurismo da Federação de Motociclismo de Portugal coloca sobre a mesa hipóteses para solucionar os cenários que venham a surgir nos próximos meses.
Atenta à constante evolução da pandemia, a equipa organizativa vai ajustando estratégias e timings para que tudo funcione na perfeição de 2 a 5 de junho, data da grande aventura.E se Chaves eFaro são pontos assentes no trajeto da maior maratona mototurística da Europa, outra certeza é ter a Estrada Nacional 2 como espinha dorsal da 23.ª edição do evento.
A seu tempo serão desvendadas as cidades-etapa,numa apresentação pormenorizada que acontecerá em finais de fevereiro ou em março, em local a anunciar, mas que se pretende equidistante da maioria dos motociclistas nacionais. Uma apresentação que marcará, como habitualmente, o arranque das inscrições, e que vai revelar as linhas principais de um percurso com mais de 1000 quilómetros, marcado pela heterogeneidade de paisagens e estradas, das serras transmontanas à costa algarvia, passando pelos vales beirões e planícies alentejanas.
Tempo para descobrir património e história, gastronomia e tradições, numa realização apoiada pela Associação de Municípios da Rota da Estrada Nacional 2, grande dinamizadora na transformação do importante eixo rodoviário do Plano Rodoviário Nacional de 1945emlocal de culto internacional.E que agora promete revelar muitas surpresas,mesmo àqueles que já cumpriram e acham que conhecem bem os 738,5 quilómetros da terceira maior estrada do Mundo.