A maior competição mundial do ano de Supermoto disputa-se já nos dias 20 e 21 de julho no Circuito Internacional de Montalegre. O evento, que trará as maiores estrelas da modalidade a Portugal, foi apresentado esta quarta-feira no Castelo de Montalegre.
Falta pouco mais de uma semana para a FIM Supermoto World Cup, a prova que atribuirá o título mundial da categoria-rainha do Supermoto, a S1, no Circuito Internacional de Montalegre.
São esperados mais de três dezenas de pilotos oriundos de 13 países: Portugal, Itália, França, Espanha, Alemanha, Suíça, Áustria, República Checa, Finlândia, Noruega, Brasil, Colômbia e Martinica.
Na apresentação pública no Castelo de Montalegre, David Teixeira, vice-presidente da Câmara Municipal de Montalegre, destacou a importância da organização destes eventos internacionais no município barrosão. “Temos um Circuito com condições de topo e acredito que poderemos fazer com o Supermoto o mesmo trabalho que foi feito ao longo destes anos com o Ralicross.
Montalegre é um município com enormes potencialidades e estes eventos internacionais permitem projetar o concelho e a própria região do Alto Tâmega em Portugal e no estrangeiro, sobretudo na nossa vizinha Espanha”, referiu David Teixeira.
Parte fundamental na organização desportiva do evento é a Federação de Motociclismo de Portugal (FMP), em conjunto com o Clube Automóvel de Vila Real (CAVR). Simão Nunes, presidente da Comissão de Supermoto da FMP, destacou “a qualidade do circuito de Montalegre, que, na minha opinião, não fica nada a dever às melhores pistas de Supermoto do mundo.
O município fez um trabalho excecional na construção de uma versão para Supermoto, incluindo as alterações que solicitámos após o evento de teste, na Taça de Portugal de Supermoto, em junho”.
Portugal também estará representado na grelha da Taça do Mundo FIM, com pelo menos seis pilotos nacionais a ombrearem com a elite do Supermoto. Os pilotos Nuno Pinto e Ivo Grácio revelaram o orgulho por participarem no maior evento da modalidade em Portugal. “Claro que é muito especial ter a Taça do Mundo no meu país e na minha região”, afirmou Nuno Pinto, piloto de Chaves que já foi campeão de Supermoto em Portugal e Espanha. “Espero que esta prova também sirva para divulgar mais a modalidade em Portugal, pois este desporto é espetacular e tem muito potencial.”
Um sentimento partilhado por Ivo Grácio, que estabeleceu como grande objetivo “a presença entre os 32 pilotos que acedem à fase final. A partir daí, tudo é possível mas só o facto de representarmos o nosso país numa grelha onde estão os melhores do mundo já é um orgulho”, referiu o piloto de Ponte de Lima.