Faltam apenas duas semanas para se dar início à grande maratona que, este ano, será novamente realizada num único país, ou seja, na Arábia Saudita.
Ainda não é desta que, para desgosto de muitos, a prova volta a um figurino mais próximo do original, com saída da Europa e rumo a África, talvez mesmo a Dakar e ao Lago Rosa, mas nem por isso vão faltar motivos para acompanhar a epopeia.
Sob direção da antiga glória do enduro, rallys e bajas, o francês David Castera, a edição deste ano tem os ingredientes essenciais para ser mais um retumbante sucesso, mas vejamos alguns números para se ficar com uma noção mais clara da magnificência da prova:
Um total de 8,549 km, dos quais 4.706 km serão de contrarrelógio;
Previstos 365 veículos, de várias categorias, na linha de partida;
15 dias de competição, o que significa que durante a prova existirá apenas 1 dia de paragem;
4 dias particularmente exigentes no chamado Empty Quartier, onde as dunas reinam.
Presenças nacionais
Já sabe que a presença lusa será, como habitualmente, significativa e com destaque para o universo das duas rodas, em que há 4+1 presenças confirmadas:
# 19 Rui Gonçalves (Sherco);
# 27 Joaquim Rodrigues (Hero);
# 30 António Maio (Yamaha);
# 43 Mário Patrão (KTM).
Além disso, participa também o luso-germânico # 14 Sebastian Buhler, também em Hero.
No global, está prevista a participação de 17 portugueses, em especial nos veículos ligeiros, mais conhecidos por SSV, onde vamos poder encontrar caras bem conhecidas das duas rodas, casos de Helder Rodrigues ou Bianchi Prata.
Tudo somado, não vão certamente faltar motivos de emoção para acompanhar a prova e até vai existir uma categoria “Dakar Classic” onde vão brilhar velhas glórias mecânicas das décadas de 80 e 90. Imperdível!
Da nossa parte fica o compromisso de lhe irmos contando tudo, em especial no que diz respeito às motos.
Texto: Pedro Pereira
Fotos e informações: https://www.dakar.com