Live and Let Die, 1973
Chegamos ao oitavo filme da saga, sendo que agora James Bond é interpretado por Roger Moore que tem uma interpretação da personagem bastante diferente de Connery, mas igualmente magnífica.
Para os mais esquecidos ou distraídos, a Harley-Davidson chegou a ter uma parceria com a italiana Aermacchi. Um dos frutos dessa parceria são as três Aermacchi Harley Davidson 350s que vemos no filme.
Mais uma perseguição inolvidável em que Bond foge, acompanhado por uma bela jovem, num autocarro de dois andares, sendo perseguido por três polícias de moto e vários carros. Uma vez mais as motos têm um fim trágico: uma acaba com um salto acrobático dentro água, outra fica estendida no asfalto e a terceira “aterra” dentro de um canavial! Nenhuma escapa ilesa.
A cena mais divertida é a do autocarro que é “ceifado a meio” por uma ponte mais baixa, sendo que a parte superior acaba por ser arrastada pelo carro da polícia. De ir às lágrimas com tanto rir. Nada como rever:
The Spy who loved me, 1977
Estamos agora no décimo filme da saga, novamente com Roger Moore no papel principal e, uma vez mais, Bond não conduz uma moto. Vai antes ao volante de um Lotus Esprit que, num momento de necessidade, se revela anfíbio. Escusado será dizer que vai acompanhado de uma beldade feminina.
Desta vez quem o vai perseguir é um poderosa Kawasaki Z 900 que tem um sidecar autopropulsionado, cheio de explosivos, que “dispara” em direção ao Lotus conduzido por Bond, mas acaba por se ir esmagar na traseira de um camião.
Para variar a Kawasaki, bem como o seu condutor, acabam por ter um final trágico, caindo do alto de uma ravina gigantesca em direção ao mar. De salientar que a moto ainda vai com a armação de suporte ao sidecar quando o piloto perde o controlo. Percebe-se, com relativa facilidade, que é um boneco, mas não deixa de ser uma cena marcante.
Ainda na sequência da cena ficou para a história a forma como o carro anfíbio destruiu o helicóptero que o perseguia e os homens-rã, para depois terminar em beleza e regressar novamente ao asfalto. Marcou uma geração esta cena.