8 – Agir com suavidade
Viajar de moto, em certa medida, é um exercício de suavidade. Agir dessa forma torna a condução mais divertida, prazerosa e até segura para todos. A brusquidão é de evitar até porque nos coloca em permanente tensão.
Evitar movimentos bruscos, nomeadamente ao subir ou descer da moto (avisar antes é boa política) é essencial e o mesmo vale para uma posição de condução mais relaxada, mas sem exageros, usando o corpo para facilitar na condução. Um exemplo disso é fazer alguma pressão nos pousa-pés para “colar” mais a moto ao solo, nomeadamente no meio do tráfego intenso.
9 – Não seja negligente
Vão ambos na moto. Em caso de queda, acidente ou qualquer outro imprevisto o risco que correm é similar. Assim, não se pode facilitar apenas porque é passageiro e não se tem a responsabilidade de conduzir.
Ambos devem usar equipamento completo, nada de facilitismos. Não tem que ser equipamento igual, mas capacete, luvas, fato completo e botas é essencial.
10 – Coloque-se no lugar do outro
Não há como negar. Ir a conduzir acaba por ser mais exigente do ponto de vista físico, mas também mais gratificante e enriquecedor, além de que a interação com o meio ao redor é magnífica.
É esta a derradeira bem-aventurança. Se possível, experimentem a trocar de lugar de vez em quando, nem que para isso o passageiro/a tenha de ir obter a Carta de Condução ou exorcizar fantasmas. Muitos casos começam assim e acabam por ter cada um a sua moto, o que é ótimo! Lembrem-se disso!
Vamos ficar por aqui. Condutor ou passageiro são uma equipa com um objetivo comum: chegar inteiros ao destino e, já agora, divertir-se e desfrutar durante o trajeto!