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Recordar – Yamaha XT 350 – A “Cross-Trail” equilibrada

Redação Por Redação
25 Março, 2025
em Testes
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Recordar – Yamaha XT 350: No pós Segunda Guerra Mundial o Japão, profundamente devastado com o conflito, rapidamente recuperou e começou a reerguer toda a sua indústria em várias áreas, incluindo nas motos, sendo que na década de 70 já era um colosso. A família XT, que podemos traduzir por “Cross-Trail”, teve um papel importante na afirmação da Yamaha, sobretudo nos motores a quatro tempos, sendo que ao nível das motorizações o terreno já estava desbravado pelas DT (Dual Terrain).

POR: Pedro Pereira
FOTOS: Paulo Calisto

A Yamaha XT 350, que apresentamos nestas páginas, não foi a primeira da sua espécie, até porque chegou ao mercado apenas em 1985, mas pelo menos em Portugal foi, provavelmente, uma das mais populares, sendo uma “dual purpose” muito equilibrada e acessível. De tal forma que foi a primeira moto para muitos motociclistas, que procuravam um pouco mais que as 50 ou 125 cc, a dois tempos.

História da Yamaha XT

A Yamaha não foi das primeiras marcas japonesas a investir nos motores a quatro tempos. As suas rivais Honda, Kawasaki e Suzuki estavam mais avançadas e já tinham lançado modelos emblemáticos, como a família CB da Honda, que estavam agora a dizimar a concorrência, nomeadamente a europeia e norte-americana.

Cientes desse facto, em Iwata decidiram percorrer um caminho diferente e procurar algo que o mercado ainda não oferecia: uma moto com motor a quatro tempos, ligeira, robusta, capaz de se aventurar pelos caminhos mais inóspitos e explorar os trilhos mais exigentes. Ao que consta, parte da decisão foi tomada porque os norte-americanos pediam uma moto desse perfil, sem os inconvenientes dos motores a dois tempos ao nível de consumos ou ruído e o mais fiável possível.

A primeira XT ficou disponível em 1976 e foi um choque tremendo. O seu monocilíndrico a quatro tempos debitava cerca de 28 cv, o peso era contido e a diversão estava garantida sendo que o sucesso, primeiro nos Estados Unidos e depois na Europa, excedeu as melhores expetativas. Aliás, após as vitórias nos dois primeiros Ralis Paris-Dakar em 1979 e 1980, pelas mãos do francês Cyril Neveu, a sua afirmação era já uma certeza.

Daí para a frente tudo mudou, mas coube à Yamaha, com a XT, desbravar o caminho e fazer algo que ninguém tinha feito antes, sendo que foram lançando sempre diferentes declinações de “cross trail”, com motores a quatro tempos. A XT 350, que veio na senda da anterior 250, foi lançada no meado da década de ’80 e a sua produção manteve-se até ao ano 2000, praticamente sem alterações que não fossem cosméticas. Confiança no produto ou teimosia? Talvez um pouco de ambas.

XT 350: pau para (quase) toda a colher

Com uma estética “refrescada”, tendo abandonado o tradicional farol redondo e sem carenagem, a XT 350 tinha tudo para agradar. Destaque inequívoco para o monocilíndrico com 346 cc refrigerado a ar, com 4 válvulas por cilindro, comandadas por uma dupla árvore de cames (dohc) e alimentado por um carburador de “duplo corpo” (YDIS) que mais parece serem dois carburadores independentes, mas não são. Interessante também o facto de ter dois coletores de escape, apesar de ter apenas um cilindro.

Debitando cerca de 30 cv e um binário de 29 Nm, era capaz de uma velocidade de ponta de quase 140 km/h, mas a velocidade de cruzeiro ficava abaixo disso, entre os 100 e 120 km. Os valores não são surpreendentes, até porque o peso total aproximava-se dos 140 kg a cheio, mas eram francamente interessantes e como era económica (consumos abaixo dos 4 litros sem dificuldade), os 12 litros do depósito davam facilmente para 250 km ou mais.

A moto era robusta, tinha elevada altura ao solo e boa capacidade de carga, incluindo para pendura e bagagens. Aliás, foi a primeira moto “a sério” de muita gente que ia nela para todo o lado, dentro e fora do asfalto. Mesmo com as suspensões de origem, muito macias, era possível fazer percursos de enduro, graças à elevada altura ao solo, embora implicasse especial atenção ao sistema de travagem, nomeadamente na roda traseira, que tinha instalado um sistema de tambor.

Equipada com jantes de 21 e 18 polegadas estava também garantido a oferta de pneus para todos os gostos. Acresce que tinha padrões de cores atraentes, que foram mudando ao longo dos anos, manómetros e instrumentos bastante completos e até uma grelha traseira, para o transporte de bagagem.

Impressões de condução

Este exemplar que aqui usamos, propriedade do Jacinto Paixão, foi matriculada em 1989 e está com um bom aspeto, embora tenha as normais marcas do tempo, podem chamar-lhe “patine”, mas como nunca foi restaurado não há como negar que tem uma ótima presença e está pronta para a aventura.

A posição de condução é a de uma pura trail e, ao contrário do que muita gente pensa, é facílima de colocar em funcionamento (nunca chegou a ter motor de arranque). Rodar ignição, abrir a torneira de gasolina, “puxar o ar“, se o motor estiver frio, não tocar no acelerador e com a bota direita ir fazendo movimento suaves, mas completos, em busca do “ponto morto superior”. Nessa altura basta fazer um movimento descendente mais decidido com a perna e o motor arranca naturalmente. O facto de o descompressor ser automático (um pequeno cabo de aço ligado do pedal a um martelo de uma das válvulas de escape) dá uma boa ajuda.

Seja a quente, seja a frio, costuma ser uma brincadeira colocar o motor a trabalhar, mas se “afogar” por excesso de gasolina, má afinação ou simplesmente deixar tombar a moto… aí tudo se torna mais complicado. Foi pena a marca nunca a ter dotado de motor de arranque e, já agora, um travão de disco atrás, como fizera a Suzuki com a sua DR 350, sua grande rival à época.

Em andamento sentimo-nos bem aos comandos desta trintona simpática e divertida, embora as suspensões sejam nitidamente macias de origem. A caixa de seis velocidades está bem escalonada e o motor sobe bem de rotação, sendo que a não vale a pena explorar muito mais das 7.000 rpm, apesar da zona vermelha apenas começar às 8.500 rpm.

O cantar do monoclíndrico é agradável e a ponteira de escape não o abafa em demasia, algo impensável nos dias de hoje, com todas as restrições ao nível de ruído. Por outro lado, quando atingimos as rotações médias o carburador de duplo corpo admite mais gasolina e parece que o motor ganha uma nova vida, apesar dos consumos se ressentirem e haver o risco, real, de consumir algum óleo, se andarmos nesses regimes com regularidade.

Notas finais

Há muitos anos que não conduzia uma Yamaha XT 350 e recordar é viver. Voltar a andar numa é uma viagem no tempo para trás, que faz perceber um pouco mais os seus encantos e limitações, sendo que só agora começa a ser apreciada, ainda que seja bastante vulgar e fácil de encontrar no mercado.

Yamaha XT 350

Pontuação:

Estética3,5
Prestações4
Comportamento3,5
Suspensões3
Travões3
Consumo4
Preço4

Ficha técnica:

Motor1 cilindro, quatro tempos, refrigeração a ar
Distribuição4 válvulas, duas árvores de cames
Cilindrada346 cc
Potência31 cv às 7500 rpm
Binário29,5 Nm às 7000 rpm
EmbraiagemMultidisco em banho de óleo
FinalPor corrente
CaixaSeis velocidades
ArranquePor pedal
QuadroTipo diamante em tubos de aço
Suspensão dianteiraForquilha telescópica
Suspensão traseiraMonoamortecedor tipo Monocross
Travão dianteiroDisco de 220, pinça de pistão simples
Travão traseiroTambor
Pneu dianteiro90/90 – 21”
Pneu traseiro110/80 – 18
Comprimento total2210 mm
Largura total865 mm
Altura total1210 mm
Distância entre eixos1420 mm
Altura do assento855 mm
Peso140 Kg (a cheio)
Depósito12 litros
CoresVermelho e Branco, mas variável ao longo dos anos
ImportadorYamaha Portugal
PVP663 contos em 1990 (cerca de 3315€)
Tags: destaqueRevista MotosYamaha XT 350

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