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Recordar – Honda XR 600R – Rainha das Bajas

Redação Por Redação
2 Maio, 2025
em Testes
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Hoje recordamos mais uma moto icónica do século passado, a Honda XR 600R, cuja fama e feitos notáveis continuam bem presentes na atualidade, além de que a sua procura e interesse no mercado de usados é significativa, mais ainda em exemplares praticamente imaculados, como acontece com este de 1994.

Honda XR

POR: Pedro Pereira
Fotos: Paulo Calisto

Apelidá-la de “Rainha das Bajas” é um cognome merecido. Ganhou inúmeras provas nos Estados Unidos, incluindo a Baja Califórnia. Em Portugal fez parte do famoso “Troféu Honda XR” e até no Paris-Dakar deu muito boa conta de si. Basta perguntar aos dakarianos Bernardo Vilar e Paulo Marques!

Honda XR

A história da família XR na Honda, sempre com motorizações a quatro tempos, por oposição à família CR, de motores de ciclo dois tempos, começou bem cedo, ainda na década de ’70, numa época em que a marca nipónica já se afirmava como um grande “player” mundial no mundo das motos.

Honda XR

A sua chegada ao mercado ocorreu em 1979 com a popular e muito apreciada, embora hoje muito rara, Honda XR 500, ao mesmo tempo que era também comercializada uma versão mais estradista e menos radical, a Honda XL 500, bem como as mais “pequenas” Honda XR/XL 250, cuja comercialização se iniciou também na mesma altura. De certa forma a Honda XR 500 era uma resposta à Yamaha XT 500, lançada em 1975, moto verdadeiramente pioneira e que estava a revolucionar o mercado das motos de vocação asfáltica e de fora de estrada, com verdadeiras capacidades em ambas.

Honda XR

Ainda por cima, a Yamaha XT 500 venceu as duas primeiras edições do Rally Paris-Dakar, em 1979 e 1980, o que catapultou ainda mais a sua fama e reforçou a necessidade de reação da Honda, sendo que a primeira vitória surgiu apenas em 1982 com uma Honda XR/XL 550, pilotada por Cyril Neveu, que tinha ganho as duas primeiras edições com a Yamaha XT 500. Nesse mesmo ano a marca reformula profundamente a sua XR/XL 500: mantém a refrigeração a ar ou o motor de ciclo a quatro tempos, mas os dois amortecedores traseiros evoluem para o sistema Pro-Link e as válvulas passam a ser radiais (RFVC), opção que se veio a mostrar muito acertada e acompanhou toda a vida do modelo.

Honda XR

Não trazemos aqui para análise as versões de dois cilindros em V (XRV) que surgiram no final da década de ’80, pensadas para os “rallys”, com a pioneira XRV 650, da qual declinam as populares Africa Twin. Ficam para uma futura crónica. Percebendo o real potencial do modelo a marca começa com outras declinações, para abranger um maior leque de possíveis clientes: ainda em 1981 lança a XR 200R, em 1983 a XR 350R (vieram para Portugal algumas na declinação XL 350), em 1985 a XR 600R que aqui lembramos, a XR 650L em 1993, a XR 400R em 1996, a 650R em 2000 e assim sucessivamente, mas vamos focar a nossa análise na XR 600R, cuja carreira comercial vai até 2000, sensivelmente.

Leia também: Recordar – Honda XL 600V Transalp – Até aos Alpes e mais além

Performance brutal e fiabilidade a condizer

Quando chegou ao mercado em 1985, a Honda XR 600R rapidamente se mostrou como uma moto ganhadora, mas no Japão perceberam que era necessário fazer algumas alterações para a tornar ainda apetecível, além de que era necessária corrigir também algumas das suas limitações, caso da travagem traseira ou da carburação algo delicada.

Honda XR

Em 1988 foi profundamente revista e manteve-se quase inalterada até ao fim da sua carreira, em 2000. Passou a ter apenas um carburador e de maiores dimensões, bem como um travão traseiro também de disco, abandonando o vetusto tambor. A XR 600R estava agora melhor que nunca e os cerca de 140 kg a cheio faziam dela uma arma temível, mesmo “stock”. O monocilíndrico a quatro tempos, de 591 cc, com refrigeração a ar debitava uns saudáveis 46 cv às 6000 rpm e um estrondoso binário de 52 Nm logo às 5500 rpm. Um verdadeiro trator, acompanhado de umas suspensões que podiam facilmente ser melhoradas, um quadro rígido e um sistema de travagem eficaz. Ainda por cima, a fiabilidade era inquestionável, quase indestrutível. Óleo do motor mudado regularmente, filtro de ar limpo e válvulas afinadas e estava a receita garantida, fosse para a pura diversão de fim semana, fosse para ganhar corridas!

Honda XR

Sensações de condução

Especial agradecimento ao David Carvalho, proprietário deste exemplar, que está num estado de conservação que se aproxima a uma moto de concurso. A esse facto não é alheio o esforço e investimento feito ao longo do tempo para que a moto esteja totalmente original, mesmo quando existem peças que é mesmo muito difícil de obter, caso do silenciador de escape. Como ele próprio orgulhosamente contou, o plano inicial era comprar uma moto barata, num estado aceitável, destinada a umas voltinhas de “off-road” e na qual as eventuais quedas e mazelas não fossem motivo de preocupação, mas não contou com um imprevisto. A XR 600R acabou por o seduzir de tal forma que tomou uma decisão radical: devolver-lhe a forma e esplendor que tivera inicialmente! Foi necessário desmontar toda a moto até ao mais ínfimo pormenor, motor incluído, mas depois ocorreu novamente o inesperado: o resultado foi tão bom que não teve coragem de lhe dar o uso previsto e tornou-se incapaz fazer “off-road” a sério com ela.

Honda XR

Só de olhar para a moto percebe-se que é uma verdadeira moto de corridas, com suspensões de longo curso e elevada altura ao solo e tudo é minimalista. Até os manómetros são de uma moto dadora e não têm relevância na quilometragem real deste exemplar. Colocar em funcionamento implica o ritual de procurar com o pé direito em movimentos ascendentes e descendentes o ponto morto superior (PMS), aliviar ligeiramente com o descompressor manual e depois baixar a perna com decisão, sem nunca tocar no acelerador. Se tudo estiver ok, nomeadamente em termos de carburação ou estado do motor, a magia acontece com facilidade e com motor de origem é muito fácil de colocar em funcionamento. A posição de condução é surpreendentemente agradável para uma moto deste perfil, as suspensões são bastante macias, com muito curso e a esponja do assento uma delícia, perfeita para longas tiradas. Aliás, de origem, as Honda XR sempre foram populares por um nível de conforto acima da média.

Toda a condução é divertida, o motor sobe rapidamente de rotação e mesmo sem o auxílio da embraiagem a roda dianteira descola com inusitada facilidade do asfalto, até em mudanças mais altas. Por isso, é para conduzir com juízo no asfalto e com piso molhado facilmente nos coloca em apuros, até porque não existe qualquer eletrónica de salvaguarda, nem mesmo uma singela bateria.

Honda XR

Destaque, pela negativa, apenas para o ruído. Claro que nesta época não era uma questão premente como é hoje, mas a prática comum de retirar o “enchimento” da ponteira do escape permite tornar o motor ainda mais vivo. Porém, o som emanado torna-se demasiado gutural, nomeadamente em espaço urbano e não é de todo recomendável numa utilização regular.

Notas finais

Mais uma moto icónica e que merece toda a fama que foi amealhando. Não é tão universal e amigável como a sua irmã um pouco mais pequena XR 400R, nem tão poderosa e letal como a sua sucessora Honda XR 650R, mas continua a marcar gerações.

Ter a oportunidade de conduzir esta XR 600 acaba por ser também uma forma de despertar em nós boas sensações e o comentário que apetece proferir é: já não se fazem motos destas!

Pontuação:

Estética4
Prestações4
Comportamento3,5
Suspensões3,5
Travões4
Consumo4

Ficha técnica:

Motor Monocilíndrico a quatro tempos, refrigeração ar
DistribuiçãoÁrvore de cames simples, quatro válvulas por cilindro (RFVC)
Cilindrada591 cc
Potência46 Cv às 6000 rpm
Binário52 Nm às 5500 rpm
EmbraiagemManual, acionada por cabo
FinalCorrente
Caixa5 velocidades
ArranquePedal
QuadroEm aço, berço simples
Suspensão dianteiraGarfo telescópico convencional, 43 mm, ajustável, curso 295 mm
Suspensão traseiraMono amortecedor totalmente ajustável, com 280 mm de curso
Travão dianteiroDisco de 256 mm, duplo pistão
Travão traseiroDisco de 220 mm, único pistão
Pneu dianteiro90/90-21
Pneu traseiro110/100-18
Comprimento total2250 mm
Largura total875 mm
Altura total1265 mm
Distância entre eixos1455 mm
Altura do assento955 mm
Peso140 Kg (a cheio)
Depósito10 litros
CoresVariáveis ao longo da sua produção (1985-2000)
Preço (1994)1150 contos (cerca de 5750€)
ImportadorHonda
Tags: destaqueHonda XR 600RRecordar

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