Prince Rogers Nelson, que certamente todos conhecemos por apenas Prince, foi um talento incrível, um homem com uma genialidade muito acima da média, mas também uma pessoa de trato complexo, excêntrica e pouco dada a aceitar sugestões sobre o seu trabalho.
Nasceu no dia 7 de junho de 1958 em Minneapolis, estado do Minnesota, numa família numerosa, tinha seis irmãos, e cedo despertou para a música, sendo que o facto de os pais já terem eles também uma forte ligação à música o marcou profundamente e ajudou a despertar o seu talento. Aliás, imagine-se o que é nascer numa casa em que o pai é pianista e compositor e a mãe cantora de jazz.
Consta que aos sete anos já tocava piano e a sua rápida capacidade de aprendizagem fez com que aprendesse muitos outros instrumentos, além de escrever músicas, preparar as suas coreografias, muitas vezes com uma forte carga erótica, e participar em vários filmes ao longo da sua atribulada carreira. Era um verdadeiro “homem dos sete ofícios”.
Deixou-nos muito cedo. Partiu a 21 de abril de 2016, na sua casa/santuário em Paisley Park, Chanhassen, também no Minnsesota, quando tinha apenas 57 anos, marcados por uma profícua carreira em que lançou 39 discos e sua música mistura diversos gêneros como o funk, R&B, soul, jazz, rock e hip hop ainda hoje faz história.
Além disso, escreveu e produziu muitas letras e canções para outros artistas. Quanto a prémios ganhos, a lista também é longa, mas um Grammy acaba por ser sempre um ponto alto e Prince não foi exceção, mas no seu caso ganhou sete, além de um Globo de Ouro e um Óscar de Melhor Canção Original pelo sucesso “Purple Rain” de que vamos falar mais adiante.
Apesar dos dois casamentos, primeiro com Mayte Garcia e depois com Manuela Testolini, não teve filhos ou herdeiros diretos e após a sua morte, a fortuna pessoal, avaliada em pelo menos 300 milhões de dólares, acabou por ser dividida pelos irmãos, em especial Alfred.
Ao contrário de muitos dos homenageados nas crónicas anteriores com ligação à música, como Pink ou Tina Turner, Prince acaba por não ter uma ligação tão umbilical às motos, mas ela existe, tal como vamos ver de seguida.
Entretanto, partilhamos uma compilação de 2016, ano em que nos deixou fisicamente, intitulada Prince – 4EVER:
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